RESUMO
Este trabalho tem por objetivo identificar os fatores associados a percepçâo positiva de qualidade de vida em idosas de baixa renda. A amostra foi composta por 184 idosas participantes de grupos de convivencia. Para a classificaçâo sócioeconomica utilizou-se o Criterio de Classificaçâo Económica Brasil. A percepçâo da qualidade de vida e satisfaçâo com a saúde foi avaliada utilizando WHOQOL-BREF e para os níveis de atividade física foi utilizado o IPAQ versâo curta. Foi utilizada a Regressâo Logística binaria com estimador robusto organizadas em modelo univariado e multivariado, com nivel de significancia de 5%. Verificou-se, no modelo de regressâo multivariado, que o fato de nâo necessitar usar medicamentos (OR = 2,30; IC95% = 1.11 - 4.77), de nâo possuir limitaçâo física (OR = 2,11; IC95% = 1.11 - 4.02) e a satisfaçâo com a imagem corporal (OR = 2,88; IC95% = 1.12 - 7.42) sâo os principais fatores associados a percepçâo positiva de qualidade de vida. Conclui-se que as os fatores associados a percepçâo positiva de qualidade de vida em idosas de baixa renda, sâo os relatos de nâo necessitar usar medicamentos, nâo relatar limitaçâo física e a satisfaçâo com a imagem corporal.
Palavras-chave: Envelhecimento, Qualidade de vida, Centros comunitarios para idosos
ABSTRACT
This study aims to identify the factors associated with the positive perception of quality of life in low income elderly women. The sample was composed of 184 elderly women from centers community. Socioeconomic classification was used the questionnaire of the Brazilian Association of Research Companies. The perception of quality of life and satisfaction with health was assessed using WHOQOL-BREF and for the IPAQ levels of physical activity short version. The binary Logistic Regression with robust estimator was used in a univariate and multivariate model, with significance level of 5%. It was verified that the fact that it does not need to use medicines (OR = 2,30; IC95% = 1.11 - 4.77), of having no physical limitation (OR = 2.11, 95% CI = 1.11 - 4.02) and satisfaction with body image (OR = 2.88; 95% CI = 1.12 - 7.42) are the main factors associated with positive perception of quality of life. It is concluded that the factors associated with the positive perception of quality of life in low-income elderly women are the reports of medication use, physical limitation and satisfaction with body image.
Keywords: Aging, Quality of life, Senior centers
INTRODUÇÂO
O envelhecimento populációnál é uma realidade mundial nos países desenvolvidos e em desenvolvimento que se manifesta nas visíveis transiçöes demográficas e epidemiológicas ocorridas nas últimas décadas (Naçöes Unidas [UN], 2015).
Nesta perspectiva, o padrao etário da populaçao brasileira também está em transformaçao. Os dados sobre a projeçao da populaçao do Brasil mostram que em 2000, apenas 8,71% da populaçao possuíam 60 anos ou mais, em 2012 esse valor passou para 10,51% e em 2016 atingiu 11,82%, sendo que a perspectiva para 2030 é de 19,49%, praticamente dobrando essa populaçao. (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], 2016).
Esta variaçao da pirámide etária tem suscitado amplas discussóes no que diz respeito as variáveis que condicionam o estilo e qualidade de vida da populaçao idosa brasileira (Closs & Schwanke, 2012; Farinatti, 2016).
Considerando este quadro, do ponto de vista das políticas públicas voltadas a atençao a populaçao idosa, este processo de envelhecimento pode ser atenuado individualmente, pela adoçao de hábitos saudáveis e, no plano social ou coletivo, através da oferta de politicas e serviços que atendam as demandas da populaçao idosa e favoreçam uma melhor qualidade de vida (Souza Minayo, 2012; Aunan, Watson, Hagland, & Søreide; Camóes et al., 2016).
Dessa forma, o envelhecimento apresenta-se como uma realidade concreta, este claro aumento da expectativa de vida, por outro lado, traz o aumento da prevalencia de doenças e distúrbios orgánicos agregados ao próprio envelhecimento favorecendo a evidencia de uma série de doenças ligadas ao comportamento, a carga hereditária e ao aumento da idade, potencializando o grau de morbidade e o aumento do nível de dependencia dos indivíduos de maior idade (Soar, 2015).
Do ponto de vista psicológico o envelhecimento pode provocar mudanças no estado emocional e interferir no convívio social. Essas ocorrencias podem provocar uma percepçao negativa na qualidade de vida do idoso, acarretando preocupaçao nao só para ele e sua família, mas também para sociedade em geral devido ao seu grau de dependencia (Silva Bruno & Marques, 2016), este quadro pode favorecer a reduçao dos níveis de atividade física e demais açöes que tendem a favorecer uma melhor qualidade de vida do idoso.
Um outro fato a considerar é a necessidade de estudos com regióes economicamente menos abastadas, pois, seu quadro geoeconômico tende a indicar situaçöes diferenciadas das que se encontra nos grandes centros, individualizando o tipo de intervençao do Poder Público nestas regióes, a partir da indicaçao de açöes a serem desenvolvidas, favorecendo uma melhor condiçao social a populaçao e, por consequencia, ao idoso.
Diante do exposto, o presente estudo teve por objetivo identificar os fatores associados a percepçao positiva de qualidade de vida em idosas de baixa renda.
MÉTODO
O presente estudo descritivo, observacional e de corte transversal foi realizado nas zonas rurais e urbanas dos municípios que compóem a Microrregiao Geoeconômica do Baixo Sao Francisco, Estado de Sergipe, Brasil.
Participantes
A populaçao da pesquisa foi composta por todos os participantes de grupos de convivencia ligados aos Centros de Referencia em Assistencia Social, que sao redes de atendimento de Proteçao Social Básica destinadas aqueles que estao em situaçao de vulnerabilidade social, sendo a senilidade enquadrada nessa condiçao. Foram estudados 11 dos 14 municípios do Território do Baixo Sao Francisco, no Estado de Sergipe-Brasil, que autorizaram a realizaçao da pesquisa.
Participaram da pesquisa todas as mulheres presentes no dia da coleta de dados com idade igual ou superior a 60 anos de idade e que assinaram o termo de consentimento, totalizado 184 idosas. Sendo que 52,2% tinham idade até 69 anos e 48,2% acima de 70 anos.
Instrumentos
O instrumento utilizado foi composto por tres questionários validados acrescidos de informaçöes de caracterizaçao da amostra em forma de entrevista, conforme segue:
a) Questóes de caracterizaçao individual e sociodemográfica;
b) Criterio de Classificaçao Económica Brasil (Associaçao Brasileira de Empresas de Pesquisa [ABEP], 2013). A analise desse questionário classifica nas seguintes classes: A, B1, B2, C1, C2 e DE.
c) The World Health Organization Quality of Live Assessment (WHOQOL - BREF, 1998) e sua referida classificaçao.
d) Questionário Internacional de Atividade Física (Matsudo et al. (2001).
Antes da coleta de dados foi realizado um previo treinamento entre os avaliadores, sendo em seguida, verificada a reprodutibilidade do instrumento em um grupo de convivencia de um municipio que nao fez parte da seleçao amostral. O instrumento piloto foi aplicado em dois momentos distintos com intervalo de 15 dias. O índice de reprodutibilidade kappa identificado foi de 0,92.
Procedimentos
Para a coleta de dados foi realizado contato telefónico e visita para apresentaçao da intençao da pesquisa junto as secretarias municipais e com as pessoas responsáveis pelos respectivos Grupos de convivencia, sendo que após aprovaçâo, a equipe se deslocou aos referidos locais, em uma primeira visita para apresentar aos idosos e coordenadores locais os objetivos e intençöes da Pesquisa. Em seguida, foi agendada a segunda visita para o levantamento de informaçöes junto aos idosos participantes.
Na segunda visita, explicou-se os objetivos da pesquisa aos idosos presentes, sendo solicitado que os mesmos assinassem o Termo de consentimento livre e esclarecido, conforme a Declaraçao de Helsinke e Legislaçao Brasileira. Na sequencia, foi explicada cada item do instrumento utilizado e o mesmo foi aplicado na forma de entrevista.
A pesquisa foi aprovada pelo Comite de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe, sob o número de aprovaçao CAAE0213.0.107.000-11 de 18 de julho 2011 e a Coleta de dados foi realizada entre os meses de abril e setembro de 2014.
Análise estatística
Para análise dos dados foi utilizada a analise descritiva, para a adequada caracterizaçao do grupo e suas especificidades. Para avaliaçao da heterogeneidade das proporçöes utilizou-se a associaçao qui-quadrado para análise univariada e regressao logística binária com intervalo de confiança estimado e nivel de significancia p<0,05. Assumiu-se uma distribuiçao dicotómica para a estimaçao dos intervalos de confiança.
Na organizaçao do modelo explicativo, foram realizadas análises univariadas e multivariadas, entrando no modelo multivariado as variáveis em que observou-se significancia na análise univariada. As categorizaçöes utilizadas e os pontos de corte das variáveis desfecho e explicativas utilizadas neste estudo, assim como o instrumento de origem, estao apresentadas no Quadro 1. O tratamento estatístico foi realizado no programa SPSS versao 22.
RESULTADOS
Observando a Tabela 1 verifica-se que, as idosas possuíam idade menor que 69 anos (52,2%), apresentando baixa escolaridade, com até 4 anos de estudo (97%) e participavam de grupos religiosos (54,3%). A maior parte afirmou ser aposentadas (81,5%), sendo o principal responsável financeiro da familia (89,1%) e possuindo baixo nível socioeconómico (98,4%).
Considerando a Tabela 2, nota-se que para a análise univariada, as idosas que nao fazem uso de medicamentos possuem quase duas vezes e meia mais chance (OR= 2,46) de apresentar uma percepçao positiva da qualidade de vida em relaçao as que usam algum tipo de medicamento.
Quando considerada a "limitaçao física relatada", verificou-se que o grupo que nao indicou limitaçao física, apresentou duas vezes mais chance (OR= 2,36) de apresentar percepçao positiva de qualidade de vida, em relaçao aos que indicaram algum tipo de limitaçao.
No que se refere a satisfaçao com a imagem corporal, foi identificado que as idosas satisfeitas com a imagem corporal, tem tres vezes mais chances (OR=3,16) de ter uma percepçao positiva da qualidade de vida, sugerindo ser este um bom indicador.
Quando o modelo foi ajustado as variáveis significativas, verifou-se pequena reduçao nas chances, mas se confirma a situaçao observada no modelo univariado, de que as idosas que nao relataram uso de medicamento, nao possuem limitaçao física e tem boa percepçao da imagem corporal tem mais chances de terem boa percepçao de qualidade de vida, em relaçao aos grupos de resposta contrária.
DISCUSSÄO
Os principais achados no presente estudo demonstram que idosas participantes de grupos de convivencia que nao fazem uso de medicamentos, nao apresentam limitaçöes físicas e estao satisfeitas com sua imagem corporal, apresentam maiores chances de possuir uma percepçao positiva da qualidade de vida.
Destas variáveis, verifica-se que todas as tres sofrem variaçao com a prática regular de atividades físicas e exercícios físicos, assim como podem sofrer melhoras quando da participaçao em grupos de convivencia que tenham estas variáveis como ponto de observaçao.
Estes resultados assemelham-se ao obtido em pesquisa que avaliou o nível de atividade física, a qualidade de vida e os fatores associados em idosas. Onde foi verificado que o uso de medicamentos, assim como a polifármacia estao relacionados com a reduçâo, percepçao regular ou ruim da qualidade de vida em idosas (Carvalho et al., 2010; Pereira, Nogueira & da Silva, 2015).
Dessa forma estudos indicam que o uso continuo de medicamentos é um indicador da presença de patologias, sendo essas comorbidades responsáveis pela fragilidade do idoso e percepçao negativa da qualidade de vida neste grupo (Silva, Gondim, Monteiro, Frota & Meneses, 2012).
Estes achados corroboraram com o resultado encontrado neste trabalho, em que os idosos que nao fazem uso de medicamentos apresentam maiores chances de possuírem uma percepçao positiva da qualidade de vida.
Desse modo, mesmo considerando que com o avanço da idade, o organismo apresenta algumas disfunçöes inorgánicas advindas do processo de envelhecimento (Aunan et al., 2016), considerase que o fato de nao precisar de medicamentos ou a reduçao do uso destes, possa se configurar como um dos pontos de observaçao na melhora da percepçao de qualidade de vida em idosas, sobretudo quando estas sao de regióes socioeconómicas menos abastadas, pois, o gasto com medicamentos pode se configurar como um dos problemas no equilíbrio da renda nestas populaçöes.
Indicando uma das possibilidades de observaçao e intervençao a serem consideradas nos grupos de convivencia de idosas.
Quanto a limitaçao física relatada, Kagawa e Corrente (2015), apontam que idosos com melhor condiçao socioeconómica tendem a apresentar melhor percepçao dos aspectos relacionados a qualidade de vida, sobretudo quando associados as atividades básicas e instrumentais da vida diária, no entanto, os idosos com percepçao negativa de qualidade de vida, tendem a ter maior dificuldade de realizar as atividades básicas e instrumentais da vida diária.
Estudos (Souza Santos, Dantas & Moreira; Öztürk, Şimşek, Yümin, Sertel & Yümin, 2011) aponta que idosos com baixa aptidao funcional, e consequente alta limitaçao física, pode ter seu quadro melhorado com a prática regular de exercícios físicos, favorecendo a uma melhor percepçao de qualidade de vida, sugerindo a importáncia das práticas de atividades físicas e grupos de convivencia de idosos como ferramenta para uma melhor percepçao de qualidade de vida em idosos.
Neste mesmo sentido, Lobo, Santos e Gomes, (2014) confirma a existencia de forte relaçao negativa entre percepçao de qualidade de vida e os níveis de dependencia em idosos portugueses, fortalecendo a necessidade de açöes que foquem nestes desfechos em idosos.
No que se refere a satisfaçao com a imagem corporal, a literatura aponta nao haver concordáncia quanto a relaçao desta com a qualidade de vida. Skopinski, Resende e Schneider (2015) ao comparar a percepçao de qualidade de vida em idosas satisfeitas ou nao com a imagem corporal, nao encontraram diferença nas médias dos grupos para todas as facetas do WHOQOL-BREF, também nao sendo identificada relaçao com sintomas depressivos.
Já Ferreira et al. (2014) sugerem que a insatisfaçao com a imagem corporal esteja relacionada com a possibilidade de excesso de peso e sobrepeso nas idosas, enfatizando a dificuldade de realizaçao das atividades da vida diária por conta deste maior índice de massa corporal. No entanto, Tribess, Junior e Petroski (2010) e Menezes, Brito, Quezia, Torres Oliveira e Pedraza (2014), apontam que na Regiao Nordeste Brasileira, Regiao semelhante a deste estudo, a maior insatisfaçao com a imagem corporal em idosas está relacionada ao "baixo peso", seguido do "excesso de peso", sugerindo que outras açöes, como intervençao e orientaçao nutricional ajustada ao nivel socioeconómico e nao somente a inserçao de práticas comunitarias de atividades físicas possam ser utilizadas como estrategias para melhora das condiçöes neste grupo.
CONCLUSÖES
Este trabalho aponta que os principais fatores associados a percepçao positiva de qualidade de vida em idosos de baixa renda sao o fato de nao necessitarem usar medicamentos, nao ter limitaçao física relatada e estarem satisfeitos com sua imagem corporal.
Esta constataçao indica que os Programas e Grupos de Convivencia necessitam desenvolver atividades voltadas a promoçao do envelhecimento ativo, visto esta açao agir diretamente nas tres variáveis observadas.
No entanto, recomenda-se que estas açöes estejam atrelados as atividades físicas de ámbito cultural de forma a favorecer uma maior adesăo, sobretudo do sexo masculino, ampliando os benefícios a todos os idosos envolvidos.
Agradecimentos:
Nada a declarar
Conflito de Interesses:
Nada a declarar.
Financiamento:
PIBIC CNPq e PIBIC FAPITEC/Sergipe
· Autor correspondente: Centro de Ciencias Biológicas e da Saúde, Departamento de Educaçâo Física, Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitario Prof. José Aloísio de Campos - Bairro Jd. Rosa Elze. Caixa Postal s/n. CEP: 49100-000. Sâo Crist0vâo/SE, Brasil. E-mail: [email protected]
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Abstract
Este trabalho tem por objetivo identificar os fatores associados a percepçâo positiva de qualidade de vida em idosas de baixa renda. A amostra foi composta por 184 idosas participantes de grupos de convivencia. Para a classificaçâo sócioeconomica utilizou-se o Criterio de Classificaçâo Económica Brasil. A percepçâo da qualidade de vida e satisfaçâo com a saúde foi avaliada utilizando WHOQOL-BREF e para os níveis de atividade física foi utilizado o IPAQ versâo curta. Foi utilizada a Regressâo Logística binaria com estimador robusto organizadas em modelo univariado e multivariado, com nivel de significancia de 5%. Verificou-se, no modelo de regressâo multivariado, que o fato de nâo necessitar usar medicamentos (OR = 2,30; IC95% = 1.11 - 4.77), de nâo possuir limitaçâo física (OR = 2,11; IC95% = 1.11 - 4.02) e a satisfaçâo com a imagem corporal (OR = 2,88; IC95% = 1.12 - 7.42) sâo os principais fatores associados a percepçâo positiva de qualidade de vida. Conclui-se que as os fatores associados a percepçâo positiva de qualidade de vida em idosas de baixa renda, sâo os relatos de nâo necessitar usar medicamentos, nâo relatar limitaçâo física e a satisfaçâo com a imagem corporal.