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Submetido em: 03/05/2017
Aprovado em: 13/09/2017
Doi: alcance.v24n3.p309-328
RESUMO
As mídias sociais possibilitam aos usuários manifestar sua compreensao da sociedade, incluindo seu engajamento com movimentos sociais, como o feminismo. Nesse contexto, este estudo objetiva compreender como o perfil de usuárias feministas apresenta o "Eu estendido digital" em reio ao feminismo no Facebook. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa-exploratória a partir de entrevistas com usuários do Facebook que se consideram feministas e documentos gerados a partir de seus perfis. Por meio da análise de conteúdo dos dados coletados, foram identificadas duas categorias: (1) Açöes Feministas (Envolvimento; Práticas e Influencia do Facebook); e (2) "Eu estendido digital" (Identificagao, Diferencio, Centraliao, Perda e Deriao). Os resultados demonstram que para usuárias que se autodeclaram feministas, o Facebook ajudouas a obter uma identidade feminista mais forte. Para a maioria delas, o seu perfil faz parte de quem sao. Estas usuárias também acreditam que derivam um pouco de suas identidades pelo Facebook e que esta mídia pode ser a porta de entrada para o feminismo. Assim, compreende-se que os perfis construidos no Facebook estendem digitalmente o "Eu" para os indivíduos pesquisados. Este estudo busca aprofundamento nas pesquisas relacionadas aos movimentos sociais no contexto virtual e a prática do feminismo no tipo de mídia estudado.
Palavras-chave: "Eu estendido digital". Feminismo. Facebook.
ABSTRACT
Social media enable users to express their understanding of society, including their engagement with social movements, such as feminism. In this context, this study aims to understand how the user feminist user's profile presents the "digital extended self" in relation to feminism on Facebook. A qualitative, exploratory study was conducted, based on interviews with Facebook users who consider themselves feminists, and documents generated from their profiles. Through content analysis of the data collected, two categories were identified: (1) Feminist actions (Engagement, Practices and Influence of Facebook); and (2) "digital extended self' (Identification, Differentiation, Centralization, Loss and Derivation). The results show that for users who consider themselves feminists, Facebook has helped them gain a stronger feminist identity. For the majority of them, their profile is part of who they are. These users also believe that they derive some of their identities through Facebook, and that this media can be a gateway to feminism. Thus, it is understood that the...




