RESUMO
Com o crescimento progressivo da população idosa mundialmente e especificamente no Brasil, há uma necessidade de profissionais competentes que visem trabalhos direcionados para este público com o intuito de obter um diagnóstico precoce e fazer as intervenções necessárias delineando metas que venham a proporcionar autonomia funcional e uma melhor qualidade de vida para esse público alvo com a atividade física. Este trabalho tem como objetivo mensurar a importância da prática de atividade física e a sua influência na qualidade de vida diária de pessoas idosas praticantes de atividades físicas. O presente trabalho caracteriza-se como estudo piloto de caráter exploratório, e foi elaborado a partir de dois questionários: o WHOQOL-bref composto por 26 questões, onde 22% dos idosas apresentaram dor ou desconforto, 45% dos avaliadas fazem o uso contínuo de medicamentos e 20% apresentaram sentimentos negativos, e o índice de Barthel por 10 questões, onde os domínios psicológicos (85,45) e ambiente (80,00) tiveram maior destaque em relação ao físico (79,64) e relações sociais (71,67). As amostras foram colhidas de um grupo de 09 idosas, entre 60 e 80 anos. Com base nos resultados obtidos fica destacado que as idosas avaliadas apresentam uma independência funcional excelente e consequentemente aparentam ter uma boa qualidade de vida.
Palavras-chave: Qualidade de vida, Independencia Funcional, Idosas.
ABSTRACT
With the progressive growth of the elderly population worldwide and specifically in Brazil, there is a need for competent professionals that aim for this public in order to obtain an early diagnosis and make the necessary interventions outlining goals that will provide functional autonomy and a better quality of life for this population through physical activity. This research aims to measure the importance of physical activity and its influence on the quality of daily life of elderly people who practice physical activities. The present work is characterized as a pilot study with an exploratory profile and was developed from two questionnaires: The WHO-QOL-bref, composed of 26 questions, where 22% of the elderly presented pain or discomfort, 45% make continuous use of medicines, and 20% presented negative feelings; and the Barthel Index, composed of 10 questions, where psychological (85,45) and environmental (80,00) domains had a greater highlight when compared to physical (79,64) and social relations (71,67) domains. The samples were collected from a group of 09 elderly women, between 60 and 80 years old. Based on the obtained results, it is clear that the evaluated elderly presented excellent functional independence and, as a consequence, appear to have a good quality of life.
Keywords: Quality of life, Functional Independence, Elderly.
INTRODUÇÂO
Atualmente a populaçao mundial de idosos registra-se com uma maior longevidade (Meereis Lemos et al., 2020). No Brasil, aproximadamente 1,7% da populaçao é representada por idosos com idade igual ou superior a 80 anos, considerados idosos longevos, e as projeçöes sugerem um aumento de quase 3% até 2030 (Steffens et al., 2019). Além disso estima-se que até 2025 o Brasil ocupará a 6a colocaçao de país com maior populaçao idosa (De Sousa Vaz, 2020).
O processo de envelhecimento do ser humano é multifatorial e irreversível, sendo ocasionado por alteraçöes estruturais e funcionais dos sistemas musculoesquelético, cardiorrespiratório, somatossensorial e nervoso (Vagetti et al., 2020). Estas alteraçöes interferem no desempenho das atividades cotidianas, resultando em menores índices de autonomia funcional e qualidade de vida no idoso (Gonçalves et al., 2019; Borzuola et al., 2020; Santos et al., 2020).
A qualidade de vida nao está relacionada unicamente ao bem-estar físico, pois envolve também fatores sociais, psicológicos, emocionais e no caso específico da capacidade funcional, que está associada a realizaçao de atividades diárias, segurança, autonomia e independencia (Morais et al., 2020). Entretanto, em idosos há um declínio da capacidade funcional e, como consequencia, maiores riscos de causas de morte, quedas e fraturas associada a déficits na potencia e força muscular, bem como alteraçöes sensoriais importantes para a manutençao do equilíbrio dinámico e agilidade (Borzuola et al., 2020). O declínio da capacidade funcional apresenta-se como fator de risco ainda maior quando somado as barreiras físicas presentes nos locais de habitaçao desses idosos (Muniz et al., 2018).
Além disso, o envelhecimento traz consigo maior predisposiçao para o desenvolvimento de Doenças Crónicas Nao Transmissíveis (DCNTs), como a Hipertensao Arterial Sistemica, Doenças Cardiovasculares, Diabetes Mellitus, Doenças Osteoarticulares, entre outras (Mota et al., 2020). A inatividade física, nesse sentido, caracteriza-se como um potencializador do risco de contraçao de DCNTs, aumentando 75% dos casos, e elevando a prevalencia de síndrome metabólica para taxas 3 a 4 vezes superiores (Agostini et al., 2018; Gargiulo et al., 2020), além de possibilitar o desenvolvimento de sarcopenia, o que coloca a atividade física como prática fundamental para a manutençao da autonomia funcional do idoso (Menezes & Rocha, 2020).
A prática de exercícios físicos promove diversos benefícios fisiológicos e psicológicos, pois colabora com a reduçao dos riscos de contraçao de DCNTs, diminui o risco de quedas, colabora com a manejo da dor (Loi et al., 2014), reduz os sintomas de depressao, estresse, e ansiedade (Cothran et al., 2017) , preserva as capacidades físicas e mentais, e eleva a Qualidade de Vida (Scherrer Júnior et al., 2019). Em adiçao, os idosos podem também ser beneficiados pelas melhorias das capacidades coordenativas e condicionantes, fadiga reduzida, e do desempenho para realizaçao das atividades diárias (Agostini et al., 2018; Kramer, 2020; Walsh et al., 2020).
Já é consenso na literatura que programas de atividades físicas ajudam na reduçao e estabilizaçao dos índices de DCNTs, bem como das doenças articulares e musculoesqueléticas, proporcionando assim, uma rentabilidade maior na capacidade funcional, na autonomia e independencia do idoso. No entanto, estudos com pessoas idosas que fazem mais de uma atividade física semanal e sem limitaçöes de movimentos ainda merecem destaque por parte da comunidade científica. Neste sentido, esse trabalho justifica-se pela necessidade de elencar os principais pontos abordados sobre a prática regular de atividade física em idosas, bem como os benefícios mútuos a saúde e ao bem-estar físico, psíquico e social da vida humana. Portanto, o objetivo do presente estudo é mensurar a importância da prática de atividade física e a sua influencia na qualidade de vida diária de pessoas idosas praticantes de atividades físicas.
MÉTODO
Deliniamento
O presente trabalho apresenta-se como estudo piloto de caráter exploratório. A coleta de dados foi realizada mediante a aplicaçao de dois questionários. As voluntárias foram informadas sobre os objetivos do estudo, bem como todos os critérios da pesquisa envolvendo seres humanos, atendendo as orientaçöes da Resoluçao no 196/1996, atualizada na Resoluçao no 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A pesquisa foi aprovada pelo Comite de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (UFS), por meio do processo n° 69319717.0.0000.5546.
Amostra
A avaliaçao foi aplicada em 09 idosas com idades entre 60 a 80 anos e como critérios de inclusao estabelecidos que fizessem no mínimo duas ou mais atividades físicas semanais dentre alongamento, dança, ginástica aeróbica ou ginástica localizada, caminhada orientada, treinamento funcional ou musculaçao, experiencia prévia de pelo menos 03 meses com uma frequencia de no mínimo 3x por semana, intensidade de leve a moderada e duraçao de até 60 minutos por sessao. Os critérios de exclusao adotados foram ter alguma limitaçao de movimento e a incapacidade cognitiva para interpretar e responder ao questionário.
Instrumentos e procedimentos
A coleta de dados foi realizada em uma única etapa, tendo como objetivo principal o levantamento de informaçöes referentes ao nivel de independencia funcional e de qualidade de vida em idosas praticantes de atividades físicas, com a supervisao de um responsável e com o consentimento delas, possibilitando-se assim a aplicaçao e a coleta de informaçöes.
Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários que foram preenchidos de forma individual, podendo a avaliada ser assistida, quando solicitado, para se tirarem as dúvidas necessárias.
Para a composiçao das questÐes do WHOQOL-bref foi selecionada a questao de cada faceta que apresentava a maior correlaçao com o escore médio de todas as facetas (The WHOQOL Group, 1998). Após a seleçao das questÐes, foi realizada uma análise para verificar se estas, factualmente, representavam as facetas correspondentes. Em seis facetas, a questao selecionada foi substituída por outra questao da faceta correspondente, pois, sob o viés de experts, havia outra questao que melhor definisse essas seis facetas (The WHOQOL Group, 1998). As facetas pertencentes ao domínio Nível de Independencia foram incorporadas ao dominio Físico, assim como a faceta pertencente ao domínio Aspectos espirituais/Religiao/Crenças pessoais foi incorporada ao dominio Psicológico. Assim, o WHOQOL-bref é composto por quatro dominios: Físico, Psicológico, Relaçöes Sociais e Meio-Ambiente.
Visando a avaliar os niveis de dependencias funcional do individuo, aplicou-se o indice de Barthel, que é uma escala notoriamente de fácil aplicaçao e com alto grau de confiabilidade e validade. Confim de ponderar a capacidade funcional, por meio de observaçao direta das atividades básicas da vida diária dos idosas, o instrumento aplicado foi o indice de Bartel (Araújo et al., 2007). Este meio verifica o grau de assistencia necessário, com dez atividades (alimentaçao, banho, higiene pessoal, vestir-se, controle da bexiga, do intestino, transferencias da cadeira e cama, deambulaçao e subir e descer escadas).
O indice de Barthel consiste em um questionário contendo dez questÐes nas quais cada uma questao, corresponde a uma pontuaçao de 0 a 15. Os avaliados podem ser auxiliados para responder o questionário e, ao final, os valores somados irao classificar os idosos com relaçao ao seu nivel de independencia funcional em situaçao Severa: <45 pontos; Grave: entre 45-49 pontos; Moderada: entre 60-80 pontos; Leve: entre 80100 pontos.
Análise estatística
A análise estatística foi realizada por meio de frequencia percentual dos dados coletados, no Software SPSS versao 22.
RESULTADOS
A seguir os resultados obtidos serao abaixo descritos, a representaçao da análise foi realizada a partir da obtençao dos dados coletados através de dois questionários o Índice de Barthel e WOQOOL-bref.
Na Figura 1 sao apresentados tres aspectos que correspondem ao nivel de capacidade funcional de idosas que foram avaliadas em tres estágios, sendo eles: Dependente - Necessita de ajuda e independente. Quanto a capacidade funcional avaliada a partir do Índice de Barthel, os resultados dos estudos indicaram a prevalencia da independencia, significando que os idosos conseguem realizar sem auxilio as suas atividades quotidianas, tendo consequentemente uma melhor qualidade de vida aumentando a taxa de vitalidade - potencializando o seu bem-estar e, logo, reduzindo os índices de mortalidade.
Os resultados obtidos a partir do questionário do WHOQOL-bref, e na análise dos dados é notável que 22% dos idosas apresentaram dor ou desconforto, 45% dos avaliados fazem o uso continuo de medicamentos e 20% apresentaram sentimentos negativos; os demais aspectos como relaçöes sociais e meio-ambiente evidenciaram-se como elementos extremamente significativos entre os idosos analisados (Figura 2).
Os dominios psicológicos (85,45) e ambiente (80,00) tiveram maior destaque em relaçao ao fisico (79,64) e relaçöes sociais (71,67), conforme demonstrado na figura 3.
DISCUSSÄO
No estudo feito por Dawalibi et al. (2014), com o objetivo de analisar os fatores relacionados a qualidade de vida de idosos em programas para a terceira idade, fez-se notar, predominantemente, a presença de idosos do genero feminino (89,6%), com idades entre 60 e 69 anos (68,7%).
Observando um estudo feito por De Queiroz et al. (2020), que analisou a qualidade de vida de idosos com diabetes mellitus em programas para a terceira idade, observou, predominantemente, a presença de idosos do sexo feminino (65%), com idades entre 60 e 80 anos (68,7%) (média de 70,35 ± 6,3 anos) e sexo masculino de 35%.
Um estudo realizado por Toselli et al. (2020) que fala a sobre a aplicaçao do índice da qualidade de vida e composiçao corporal em idosos, mostrou que a prevalencia dos entrevistados com idade média masculina de 81,1 ± 7,3, e feminina de 84,9 ± 8,1 anos, verificado também na pesquisa de Jeong e Park (2020) a predominância do sexo feminino com 62 idosos e 38 masculino do total 100 entrevistados para identificar as relaçöes entre atividades de lazer, depressao e qualidade de vida em idosos residentes na comunidade na Coréia com idade > 65 anos.
Para Moreira et al. (2020) no grupo de idosos adscritos a Estratégia Saúde da Família no Sul de Minas Gerais com amostra de total de 406, a média de idade 70,5 ± 6,8, com 37,9% (154) do sexo masculino e feminino 62,1% (252). Já em 8 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Cidade de Fortaleza foram avaliados 120 idosos, onde 65% eram do sexo feminino e 35% com a média de 70,35± 7,47 (De Queiroz et al., 2020). Ou seja, o genero feminino há maior predominância em relaçao as pesquisas sobre o índice de qualidade de vida.
Conforme o relatado por Luna et al. (2020), a avaliaçao da funcionalidade de idosos institucionalizados: relaçao entre índice de Barthel e a classificaçao internacional, incapacidade e saúde (ICF), tem-se que, quanto a capacidade avaliada pelo índice de Barthel, os resultados indicaram maior percentual de idosos com dependencia severa, seguido de ligeira dependencia, o que difere dos resultados encontrados neste estudo (Luna et al., 2020). A inatividade física aumenta a incapacidade funcional e limitaçöes no aspecto físico (De Queiroz et al., 2020).
Bess et al. (2017) apontam que a capacidade funcional está diretamente relacionada a capacidade de realizaçao autónoma e independente das atividades cotidianas, e que seus valores sao naturalmente reduzidos com o avançar da idade. As atividades diárias podem envolver a realizaçao de compras, lazer, recreaçao, deslocamento, banhar-se, preparaçao de alimentos, e até mesmo manter a continencia ou fazer a própria contabilidade (Leal et al., 2020).
No estudo de Costa et al. (2020) foi observado que nas Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD) a percepçao dos idosos e cuidadores sobre a melhora da capacidade em realizar as funçöes corporais foi mais relevante frente as Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD). Visto que, devido ao processo de envelhecimento reporta-se uma síndrome de fragilidade que pode apresentar síndrome geriátrica onde acentua-se mais em idosos, com maior dependencia física dificultando assim a realizaçao das AIVD (Santos et al., 2020).
Partindo disso no estudo de Leal et al. (2020) sobre as condiçöes referidas de saúde e grau de incapacidade funcional em idosos, conforme o avançar da idade, verificou maior prevalencia das dependencias da AIVD e ABVD. Sendo que a probabilidade de dependencia maior é nas AIVD, também mencionado por Ikegami et al. (2020) a diminuiçao da capacidade funcional e desempenho físico justificada pela hierarquia sobre as atividades diárias, no qual as perdas primeiramente ocorrem na AIVD por ser mais complexa para posteriormente a ABVD.
Com base no estudo de De Queiroz et al. (2020) fez-se a relaçao da qualidade de vida de nao e praticantes de atividade física e observou-se que a menor média de escore foram dos indivíduos que nao praticavam nos domínios relacionados aos aspectos sociais, dor, vitalidade e saúde mental, neste mesmo sentido no estudo de Silva et al. (2018) sobre a avaliaçao da qualidade de vida em diabéticos e/ou hipertensos usuários de um núcleo de apoio a saúde da família, os idosos nao-ativos, com média padrao das relaçöes sociais (41,4) e meio-ambiente (41,9), valor abaixo comparado com os ativos com (77) e (76,5) respectivamente, considera-se que esses valores representam uma percepçao positiva para QV (Silva et al., 2018).
Já no estudo longitudinal em idosos, Ikegami et al. (2020) apontam o fato de pode afetar negativamente o envelhecimento saudável é o nível de escolaridade alegando que as oportunidades de aprendizado contribuem para o desenvolvimento de habilidades, da autoestima e confiança essenciais para a vida social e autonomia para o idoso, seguido dos recursos financeiros de familiares em direcionar os cuidados necessários ao dependente, principalmente no uso de medicamentos (Ikegami et al., 2020), dessa forma que a qualidade de vida é uma correlaçao entre as condiçöes externas da vida de um individuo e a percepçao interna dessas condiçöes (Valverde & Jurdi, 2020).
No estudo de Buso et al. (2020) que avaliou fatores de qualidade de vida em idosos octogenários residentes em zona rural, e contrastando com os resultados do presente estudo os escores com a maior média encontrada foi no dominio de relaçöes sociais (71,51), enquanto o dominio meio ambiente obteve a menor média do escore (60,60).
Para Almeida et al. (2020) idosos que praticam atividade física orientada está interligada diretamente com a qualidade de vida e as suas potencialidades nos aspectos: físico, psicológico, relaçöes sociais, meio ambiente, estado de saúde, valores culturais do que os idosos que nao praticam atividade física
É importante salientar que a partir dos dados obtidos na pesquisa de campo predominou o entendimento de que os individuos que levam uma vida ativa apresentam características superiores tais como: autoestima elevada, crenças humanistas, locomoçao satisfatória, relaçöes pessoais salutares, ambiente físico e autoavaliaçao da qualidade de vida.
CONCLUSÖES
Conclui-se, a partir das informaçöes coletadas neste respectivo estudo que foram de extrema importância a mensuraçao da relaçao entre as práticas de atividades físicas e a qualidade de vida em, tal possibilitando descrever que a prática de exercícios planejados e orientados de maneira correta possibilita melhoras visíveis em diversos aspectos que norteiam as experiencias da vida quotidiana das idosas, de maneira que as mesmas sejam independentes, interativas e possuam um bem-estar físico e mental capazes de realizarem as suas atividades diárias de forma satisfatória, e que possa possibilitar uma diminuiçao da taxa de mortalidade e, por conseguinte, aumento da longevidade.
Agradecimentos:
Nada a declarar
Conflito de Interesses:
Nada a declarar.
Financiamento:
Nada a declarar
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© 2020. This work is published under https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ (the “License”). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License.
Abstract
Com o crescimento progressivo da população idosa mundialmente e especificamente no Brasil, há uma necessidade de profissionais competentes que visem trabalhos direcionados para este público com o intuito de obter um diagnóstico precoce e fazer as intervenções necessárias delineando metas que venham a proporcionar autonomia funcional e uma melhor qualidade de vida para esse público alvo com a atividade física. Este trabalho tem como objetivo mensurar a importância da prática de atividade física e a sua influência na qualidade de vida diária de pessoas idosas praticantes de atividades físicas. O presente trabalho caracteriza-se como estudo piloto de caráter exploratório, e foi elaborado a partir de dois questionários: o WHOQOL-bref composto por 26 questões, onde 22% dos idosas apresentaram dor ou desconforto, 45% dos avaliadas fazem o uso contínuo de medicamentos e 20% apresentaram sentimentos negativos, e o índice de Barthel por 10 questões, onde os domínios psicológicos (85,45) e ambiente (80,00) tiveram maior destaque em relação ao físico (79,64) e relações sociais (71,67). As amostras foram colhidas de um grupo de 09 idosas, entre 60 e 80 anos. Com base nos resultados obtidos fica destacado que as idosas avaliadas apresentam uma independência funcional excelente e consequentemente aparentam ter uma boa qualidade de vida.