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Abstract
Países periféricos apresentam especificidades na dinâmica de suas taxas de câmbio e juros e na condução de sua política econômica que nem sempre são consideradas pela teoria econômica convencional. As distintas moedas nacionais têm usos e status diferenciados na economia mundial, gerando padrões igualmente diferenciados na demanda por essas moedas e nos fluxos de capitais que entram e saem dos países emissores. Este artigo baseia-se na hipótese de que essa diferença no posicionamento das moedas no Sistema Monetário Internacional (SMI) – que caracteriza a “hierarquia monetária” – constitui o elemento central de explicação das peculiaridades verificadas no comportamento das taxas de câmbio e juros e, ao fim, na condução da política econômica dos diversos países, tendo influência, portanto, sobre as possibilidades de desenvolvimento econômico desses países. O objetivo deste artigo, portanto, é entender o comportamento diferenciado das taxas de câmbio e juros dos países periféricos, relacionando-o às características do SMI.






