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Abstract
Os produtores da agricultura familiar são considerados uma classe específica no sistema social, visto que reúnem características das duas outras classes sociais, assim, ao mesmo tempo em que atuam como donos dos meios de produção também são trabalhadores. Nesse sentido o sistema de criação deve evitar erros de manejo sanitário para possibilitar uma maximização do lucro para os produtores. Dentre os erros mais comuns estão os que possibilitam as doenças parasitárias constituindo um dos principais entraves quando o manejo é inadequado. Portanto, o objetivo deste trabalho foi identificar a influência das doenças parasitárias na produção de subsistência do pequeno produtor da agricultura familiar. Foram visitadas 30 propriedades rurais escolhidas aleatoriamente na região Oeste Potiguar da zona rural do município de Mossoró, onde foi realizado um diagnóstico parasitário de endoparasitos (contagem de ovos por grama e larvas) e ectoparasitos. De acordo com o local e diagnóstico parasitários foram identificados ovos de Strongyloidea em 100% (30/30) das propriedades, Moniezia23,3% (7/30) e oocistos de Eimeria73,3% (22/30). As larvas identificadas por propriedade foram Haemonchusspp 90% (27/30), Trichostrongylusspp 86,6% (26/30), Oesophagostomumspp 20% (6/30) e Trichurisspp 3,3% (1/30). Quanto aos ectoparasitos foram identificados por locais de coleta em Damalinia caprae46,6% (14/30) e Rhipicephalus microplus10% (3/30). Concluindo que os produtores pesquisados apresentam criação de rebanhos caprinos com erros de manejo sanitário, ocasionando a presença de ecto e endoparasitos que podem influenciar nos baixos lucros associado a elevados gastos.