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Abstract
Com o crescimento da população mundial e o aumento da demanda por alimentos de qualidade e em quantidades suficientes; a aquicultura se encaixa neste contexto como atividade produtora de proteína animal de alta qualidade e em grande quantidade por área utilizada. A produção de peixes em tanques de cultivo já é praticada a mais de cinco décadas no Rio Grande do Sul; e o sistema comumente utilizado é o policultivo de carpas; que consiste na consorciação de diferentes espécies de carpas visando melhorar o rendimento de cada uma e consequentemente obter uma produtividade maior. Porém o policultivo de carpas atualmente utilizado possui baixo nível tecnológico; a produção obtida é considerada pequena e; além disso; ocorre a liberação de água eutrofizada nos corpos naturais d’água ocasionando um desequilíbrio no ambiente aquático natural. Estudos já foram realizados acrescentando o jundiá; ao policultivo tradicional; obtendo com isso bons resultados. Alguns estudos sobre viabilidade econômica foram efetuados; porém com espécies isoladas; ou consorciadas; como é o caso do policultivo de camarões e tilápias-do-nilo. Realizou-se a avaliação do projeto e o método de avaliação na condição de risco para o Método Monte Carlo. Concluiu-se que a substituição de 25% das carpas por jundiás e tilápias-do-nilo apresenta maior produção de biomassa; parâmetros de efluente com melhor qualidade; e que um investimento em policultivo com vida útil de 25 anos é viável economicamente para uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 6;17%.