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Ao longo dos séculos os movimentos separatistas têm-se afirmado por toda Europa, devido ao facto de esta ser uma região muito diversa culturalmente, onde existem várias línguas e culturas. A Catalunha é uma destas regiões, que desde o seu nascimento se viu envolvida em disputas pela sua autodeterminação e separação de Espanha. Existem, no entanto, processos legais que impedem que esta independência seja consumada, pois a realização de um referendo é algo ilegal em território catalão, assim como qualquer promoção desta votação.
É no entanto dever do Jornalismo dar voz a quem pelas vias Políticas e legais não a tem, investigando e revelando aquilo que mais as preocupa, e injustiça e realizando um enquadramento, para que a sociedade perceba o que está a acontecer, e se dê conta se é moral ou imoral.
Esta dissertação tem como principal objetivo elaborar um estudo comparativo entre dois jornais, um português o Público, e outro espanhol o El País, no que respeita às reportagens que saíram uma semana antes, e uma semana depois do dia 1 de outubro de 2017 (dia do referendo de autodeterminação catalão). Esta comparação irá permitir que se descubra quais os atores sociais que ambos os jornais dão mais relevância, assim como os temas que vão ser mais abordados ou até o tipo de entoação utilizada.
É também intenção deste trabalho entender os aspetos menos positivos que assolam o Jornalismo de hoje, e as alterações que necessitam de ser efetuadas, para que esta profissão se afirme de novo como guardiã da sociedade, e difusora de valores como a verdade a coerência e o rigor. Só assim um estado direito está assegurado completamente, e os restantes poderes vêm o seu trabalho vigiado e escrutinado, para assim caírem na tentação de se corromper e viciar.