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Neste artigo buscamos comparar às narrativas-textuais do médico Manoel Bomfim (1868-1932) e do literato Lima Barreto (1881-1922), produzidas entre os anos de 1905 até 1920, assumindo como questão central para o estudo os sentidos e efeitos que a escravidão e a abolição geraram na sociabilidade da Primeira República Brasileira (1889-1930) segundo as perspectivas destes intelectuais. Neste sentido, foi a percepção dos autores em relação ao prolongamento destes aspectos formados em meio às relações sociais, estabelecidas no Brasil escravista, que foram usadas aqui como elementos de comparabilidade entre ambos os autores.