Evaluación de la fuerza manual: implicaciones en la salud pública y prevención de lesiones laborales

Abstract

Objetivo: Este estudio aborda el desarrollo de una metodología de evaluación de la fuerza manual, investigando las diferencias y correlaciones entre ambas manos, así como entre géneros, con el fin de aportar conocimiento relevante para el diseño de políticas de prevención de lesiones laborales. Metodología: Mediante una muestra representativa y segmentada por género, se midieron las fuerzas manuales de agarre y torsión ―elementos críticos en el diseño ergonómico y en la mitigación de riesgos ocupacionales― en ambas manos, utilizando un dinamómetro y un kit de torque para medición de fuerzas. Se implementaron análisis estadísticos para evaluar la normalidad de los datos y comparar las fuerzas entre manos y géneros. Resultados: Se observó una uniformidad en la fuerza de agarre entre las manos, mientras que la fuerza de torsión fue predominantemente mayor en la mano derecha, sugiriendo dominancia manual. Aunque la fuerza de agarre se distribuyó normalmente, la de torsión presentó variaciones basadas en el género. También se identificaron diferencias significativas y una correlación positiva entre las fuerzas de ambas manos, lo que resalta la importancia de la simetría en la capacidad de fuerza para la prevención de lesiones. Conclusión: La metodología presentada proporciona un marco integral para evaluar la fuerza manual con implicaciones directas en la salud pública. Los resultados recalcan la necesidad de considerar diferencias de la fuerza manual en el diseño de intervenciones ergonómicas y protocolos de seguridad laboral. Este trabajo establece un precedente para el uso de evaluaciones de la fuerza manual en la prevención de lesiones, ofreciendo una base sólida para futuras investigaciones y aplicaciones prácticas más allá de las fronteras regionales.

Alternate abstract:

Objective: This study addresses the development of a manual strength assessment methodology, investigating the differences and correlations between both hands, as well as between genders, in order to provide relevant knowledge for the design of occupational injury prevention policies. Methodology: By means of a representative sample segmented by gender, manual grip and twisting forces critical elements in ergonomic design and occupational risk mitigation were measured in both hands, using a dynamometer and a torque kit for force measurement. Statistical analyses were implemented to evaluate the normality of the data and to compare forces between hands and genders. Results: Uniformity in grip strength was observed between hands, while torque strength was predominantly higher in the right hand, suggesting manual dominance. Although grip strength was normally distributed, twisting strength presented variations based on gender. Significant differences and a positive correlation between the strengths of both hands were also identified, highlighting the importance of symmetry in strength capacity for injury prevention. Conclusion: The methodology presented provides a comprehensive framework for assessing manual force with direct public health implications. The results underscore the need to consider manual force differences in the design of ergonomic interventions and occupational safety protocols. This work establishes a precedent for the use of manual force assessments in injury prevention, providing a solid foundation for future research and practical applications beyond regional boundaries.

Alternate abstract:

Objetivo: Este estudo aborda o desenvolvimento de uma metodologia de avaliação da força manual, investigando as diferenças e correlações entre ambas as mãos, bem como entre os gêneros, a fim de fornecer conhecimentos relevantes para a elaboração de políticas de prevenção de lesões ocupacionais. Metodologia: Usando uma amostra representativa segmentada por gênero, as forças manuais de preensão e torção elementos críticos no projeto ergonômico e na mitigação de riscos ocupacionais foram medidas em ambas as mãos, usando um dinamômetro e um kit de torque para medição de força. Análises estatísticas foram implementadas para avaliar a normalidade dos dados e para comparar as forças entre as mãos e os gêneros. Resultados: Foi observada uniformidade na força de preensão entre as mãos, enquanto a força de torque foi predominantemente maior na mão direita, sugerindo dominância manual. Embora a força de preensão tenha sido distribuída normalmente, a força de torção variou de acordo com o gênero. Também foram identificadas diferenças significativas e uma correlação positiva entre as forças de ambas as mãos, destacando a importância da simetria na capacidade de força para a prevenção de lesões. Conclusão: A metodologia apresentada fornece uma estrutura abrangente para avaliar a força manual com implicações diretas na saúde pública. Os resultados ressaltam a necessidade de considerar as diferenças de força manual no projeto de intervenções ergonômicas e protocolos de segurança ocupacional. Este trabalho estabelece um precedente para o uso de avaliações de força manual na prevenção de lesões, fornecendo uma base sólida para pesquisas futuras e aplicações práticas além das fronteiras regionais.