You shouldn't see thisYou may have access to the free features available through My Research. You can save searches, save documents, create alerts and more. Please log in through your library or institution to check if you have access.

If you log in through your library or institution you might have access to this article in multiple languages.

Styles include MLA, APA, Chicago and many more. This feature may be available for free if you log in through your library or institution.

You may have access to it for free by logging in through your library or institution.

You may have access to different export options including Google Drive and Microsoft OneDrive and citation management tools like RefWorks and EasyBib. Try logging in through your library or institution to get access to these tools.

Objetivos: O presente artigo analisa a legitimidade da associação civil para requerer recuperação judicial, e superar eventual crise econômico-financeira. Alternativamente, é avaliada a possibilidade de converter a associação civil em sociedade empresária para utilização do instituto recuperacional. Quadro Teórico: A análise da problemática proposta teve como fundamento a teoria da desconsideração da personalidade jurídica, bem como as teorias da realidade técnica, na qual se baseou o art. 45 do Código Civil Brasileiro. No que diz respeito ao embasamento constitucional, colacionaram-se os princípios da livre iniciativa e a teoria finalista mitigada, adotada pelo Código de Defesa do Consumidor. Método: A pesquisa se deu, principalmente, por meio da metodologia de coleta de dados constantes de levantamento bibliográfico e decisões jurisprudenciais. Resultados: A partir da metodologia adotada, foi possível concluir que, apesar das decisões sobre o tema serem incipientes, há tendência dos tribunais superiores em legitimar a associação civil para requerer recuperação judicial, desde que, ela realize atividade econômica. Discussão: Diante da indefinição normativa sobre a legitimidade da associação civil para requerer a recuperação judicial, coube aos julgadores pátrios valendo-se da hermenêutica analisarem na prática tal situação e trazerem uma definição ao caso. Os Tribunais inferiores têm posicionamentos divergentes sobre a possibilidade da associação civil requerer recuperação judicial. As decisões favoráveis, em geral, compreenderam que inexiste vedação expressa da Lei 11.101 de 2005. Por outro lado, as decisões desfavoráveis se norteiam justamente no oposto, isto é, que a Lei 11.101 de 2005 não legitima, expressamente, a associação para se utilizar da recuperação judicial. Implicações da Pesquisa: Na prática, o reconhecimento da legitimidade das associações civis para requererem a recuperação judicial proporciona uma solução para que tais entidades possam superar situações de crises econômico-financeiras. Diante da grande quantidade de associações civis que se dedicam a negócios de natureza empresarial, a conclusão acerca de tal possibilidade impacta, diretamente, nos empreendimentos realizadas tal modalidade no mercado nacional. Originalidade/Valor: A pesquisa é voltada para a associação civil sem fins lucrativos, mas, que desempenha atividade econômica através da circulação de bens e serviços. Esta realidade é pouco explorada na literatura, muito embora tais entidades sejam responsáveis por considerável parcela de negócios veiculados na economia brasileira.
Objectives: This article analyzes the legitimacy of the civil association to request judicial reorganization, and overcome any economic and financial crisis. Alternatively, the possibility of converting the civil association into a business company for use by the reorganization institute is evaluated. Theoretical Framework: The analysis of the proposed problem was based on the theory of piercing the corporate veil, as well as the theories of technical reality, on which article 45 of the Brazilian Civil Code was based. With regard to the constitutional basis, the principles of free enterprise and the mitigated finalist theory, adopted by the Consumer Protection Code, were collated. Method: The research was carried out mainly through the methodology of data collection contained in bibliographic survey and jurisprudential decisions. Results: From the methodology adopted, it was possible to conclude that, although the decisions on the subject are incipient, there is a tendency of the higher courts to legitimize the civil association to request judicial reorganization, as long as it carries out economic activity. Discussion: In view of the normative uncertainty about the legitimacy of the civil association to request judicial reorganization, it was up to the national judges, using hermeneutics, to analyze such a situation in practice and bring a definition to the case. The lower courts have divergent positions on the possibility of the civil association requesting judicial reorganization. The favorable decisions, in general, understood that there is no express prohibition of Law 11,101 of 2005. On the other hand, the unfavorable decisions are guided precisely by the opposite, that is, that Law 11,101 of 2005 does not expressly legitimize the association to use judicial reorganization. Research implications: In practice, the recognition of the legitimacy of civil associations to request judicial reorganization provides a solution for such entities to overcome situations of economic and financial crises. In view of the large number of civil associations that are dedicated to business of a business nature, the conclusion about such a possibility has a direct impact on the ventures carried out in this modality in the national market. Originality/Value: The research is aimed at the non-profit civil association, but which performs economic activity through the circulation of goods and services. This reality is little explored in the literature, even though these entities are responsible for a considerable portion of business in the Brazilian economy.
Objetivos: Este artículo analiza la legitimidad de la asociación civil para solicitar la reorganización judicial, y superar cualquier crisis económica y financiera. Alternativamente, se evalúa la posibilidad de convertir la asociación civil en una sociedad comercial para ser utilizada por el instituto de la reorganización. Marco Teórico: El análisis del problema propuesto se basó en la teoría del levantamiento del velo societario, así como en las teorías de la realidad técnica, en las que se fundamenta el artículo 45 del Código Civil brasileño. En cuanto a la base constitucional, se cotejaron los principios de la libre empresa y la teoría finalista atenuada, adoptada por el Código de Protección al Consumidor. Método: La investigación se llevó a cabo principalmente a través de la metodología de recopilación de datos contenidos en la encuesta bibliográfica y las decisiones jurisprudenciales. Resultados: A partir de la metodología adoptada, fue posible concluir que, aunque las decisiones sobre el tema sean incipientes, existe una tendencia de los tribunales superiores a legitimar la asociación civil para solicitar la reorganización judicial, desde que ejerza actividad económica. Discusión: Ante la incertidumbre normativa sobre la legitimidad de la asociación civil para solicitar la reorganización judicial, correspondió a los jueces nacionales, utilizando la hermenéutica, analizar tal situación en la práctica y aportar una definición al caso. Los tribunales inferiores tienen posiciones divergentes sobre la posibilidad de que la asociación civil solicite la reorganización judicial. Las decisiones favorables, en general, entendieron que no existe prohibición expresa de la Ley 11.101 de 2005. Por otro lado, las decisiones desfavorables se guían justamente por lo contrario, es decir, que la Ley 11.101 de 2005 no legitima expresamente a la asociación a utilizar la reorganización judicial. Implicaciones para la Investigación: En la práctica, el reconocimiento de la legitimidad de las asociaciones civiles para solicitar la reorganización judicial proporciona una solución para que dichas entidades superen situaciones de crisis económica y financiera. En vista del gran número de asociaciones civiles que se dedican a negocios de naturaleza empresarial, la conclusión sobre tal posibilidad tiene impacto directo en los emprendimientos realizados en esta modalidad en el mercado nacional. Originalidad/Valor: La investigación está dirigida a la asociación civil sin fines de lucro, pero que realiza actividad económica a través de la circulación de bienes y servicios. Esta realidad es poco explorada en la literatura, a pesar de que estas entidades son responsables por una parte considerable de los negocios en la economía brasileña.
Title
A LEGITIMIDADE DA ASSOCIAÇÃO CIVIL PARA REQUERER RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Author
Finotti, Bruno Queiroz de Vasconcelos
1 ; Hemmer, Diogo Augusto Debs
2 ; Ferreira, Ricardo Padovini Pleti
3 ; Oliveira, João Pedro Leite
4 1 Especialista em Direito societário e Contratos Empresariais. Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. E-mail:
[email protected]
2 MBA em Business Law. Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. E-mail:
[email protected]
3 Doutor em Direito Empresarial. Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. E-mail:
[email protected]
4 MBA em Estratégia e Finanças Corporativas. Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. E-mail:
[email protected]
AOS-ESTRATÉGIA & INOVAÇÃO; JPB-Review
Source type
Scholarly Journal
Language of publication
Portuguese
ProQuest document ID
3145232333
Back to topDDIERsob9u9P474Vn1YqPw==:cRlsHuTCsXIfvwZHENf8KB+HJFyQ2jH6c5314sTqB7t8u7xDJND4Ns84N8yjMEF8Sxw3xGaCZjG92h/T+kVLAFrs2PxGXJQmFwMtXcIpMTUGJTAwCrOg90fWzLO66evnKp1WnfciL94D34klxGPjoFYF75L38fv+y5o9WCW68cQ6VM7fHxCkj+55PP0blsR9+cI1dsRGNLt8oep1hhQmJepmQAOsosp7cuX7S1R47qGfezVe7lopywnTuAz1s1X/HEDc+WkCD7Ua+MpSw70qCbgIYQtnBcSNw2vvSYCQ+eBOwSoWzGLm/zYKoj+EdV2r9Um2IT8Y1tL8ih46wjDVZgLj9IH1MaC01dEWHKoexOcxNdT649OQajUaen8YRltZQWmGLo0gPrjDa9eSG02mAw==