Content area

Abstract

En el contexto de la crisis ecológica global y el cuestionamiento de las narrativas antropocéntricas, el arte contemporáneo se encuentra en una encrucijada entre la expectativa narrativa tradicional y el rechazo posmoderno a los grandes relatos. Este artículo examina una tendencia emergente en el arte latinoamericano que responde a esta tensión, proponiendo nuevas formas de relación con el mundo más-que-humano. La investigación se centra en las obras de Maria Thereza Alves, Tomás Saraceno y Ana Mendieta, analizando cómo estos artistas navegan la paradoja entre narración y antinarración, explorando sus imbricaciones con fuerzas terrestres más-que-humanas. La metodología combina el análisis visual y contextual de obras específicas con una revisión crítica de literatura teórica, utilizando marcos del poshumanismo, neomaterialismo y estudios decoloniales. Los resultados revelan que Alves emplea semillas como agentes narrativos que desafían las historias coloniales, Saraceno crea arquitecturas especulativas que redefinen nuestra relación con el entorno y Mendieta cuestiona las nociones convencionales de identidad a través de intervenciones corporales-terrestres. Estas prácticas artísticas proponen narrativas posantropocéntricas que son simultáneamente locales y globales, personales y políticas, humanas y más-que-humanas. El aporte original de este estudio radica en la identificación y en el análisis de estas narrativas en el arte latinoamericano contemporáneo, demostrando cómo estos artistas contribuyen a la evolución del arte, al mismo tiempo que participan activamente en debates cruciales sobre ecología, identidad y decolonialidad.

Alternate abstract:

In the context of the global ecological crisis and the questioning of anthropocentric narratives, contemporary artis at a crossroads between traditional narrative expectations and the postmodern rejection of great stories. This article examines an emerging trend in Latin American art that responds to this tension, proposing new ways of relating to the more-than-human world. The research focuses on the artworks of Maria Thereza Alves, Tomás Saraceno, and Ana Mendieta. It analyzes how these artists navigate the paradox between narration and anti-narration, exploring their overlapping with more-than-human terrestrial forces. The methodology combines visual and contextual analysis of specific artworks with a critical review of theoretical literature, using frameworks from post-humanism, neo-materialism, and decolonial studies. The results reveal that Alves employs seeds as narrative actors that challenge colonial histories, Saraceno creates speculative architectures that redefine our relationship with the environment, and Mendieta questions conventional notions of identity through bodily-terrestrial interventions. These artistic practices propose post-anthropocentric narratives that are simultaneously local and global, personal and political, human and more-than-human. The original contribution of this study lies in the identification and analysis of these narratives in contemporary Latin American art, demonstrating how these artists contribute to the evolution of art, while actively participating in crucial debates on ecology, identity, and decoloniality.

Alternate abstract:

No contexto da crise ecológica global e do questionamento pelas narrativas antropocêntricas, a arte contemporânea encontra-se numa encruzilhada entre a expectativa narrativa tradicional e a rejeição pós-moderna aos grandes relatos. Este artigo examina uma tendência emergente na arte latino-americana que responde a esta tensão, propondo novas formas de relação com o mundo mais-que- -humano. A pesquisa centra-se nas obras de Maria Thereza Alves, Tomás Saraceno e Ana Mendieta, analisando como estes artistas navegam o paradoxo entre narração e anti-narração, explorando suas imbricações com forças terrestres mais-que-humanas. A metodologia mistura a análise visual e contextual de obras específicas com uma revisão crítica de literatura teórica, utilizando estruturas do pós-humanismo, neomaterialismo e estudos decoloniais. Os resultados revelam que Alves emprega sementes como agentes narrativos que desafiam as histórias coloniais, Saraceno cria arquiteturas especulativas que redefinem a nossa relação com o entorno e Mendieta questiona as noções convencionais de identidade através de intervenções corporais-terrestres. Estas práticas artísticas propõem narrativas pós-antropocêntricas que são simultaneamente locais e globais, pessoais e políticas, humanas e mais-que-humanas. A contribuição original deste estudo reside na identificação e análise destas narrativas na arte latino-americana contemporânea, demostrando como esses artistas contribuem à evolução da arte, ao tempo de participar ativamente em debates cruciais sobre ecologia, identidade e decolonialidade.

Full text

Turn on search term navigation

© 2025. This work is published under https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (the "License"). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License.