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Abstract

Este artículo examina los conflictos socioambientales provocados por el extractivismo hidroeléctrico en el oriente de Caldas, Colombia, desde una perspectiva crítica inspirada en la primera generación de la Escuela de Frankfurt. A través de un enfoque histórico-hermenéutico y técnicas cualitativas como entrevistas, observación participante y recolección de fuentes primarias y secundarias, se examina cómo proyectos como Hidromiel I y Miel II, promovidos bajo el discurso del desarrollo sostenible, generan tensiones con las comunidades locales en torno al acceso y uso del agua. El estudio revela que estos conflictos no solo responden a disputas materiales, sino también a visiones contrapuestas sobre el desarrollo y la relación con la naturaleza. Se destaca la emergencia de formas de resistencia campesina articuladas en el Movimiento Ambiental Campesino del Oriente de Caldas (MACO), que propone alternativas territoriales basadas en el cuidado del entorno y la defensa de los bienes comunes. Los hallazgos evidencian que la teoría crítica es una herramienta vigente que devela las lógicas de dominación ambiental y visibiliza las prácticas emancipatorias que surgen desde los territorios.

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This article examines the socio-environmental conflicts caused by hydroelectric extractivism in eastern Caldas, Colombia, from a critical perspective influenced by the first generation of the Frankfurt School. Using a historical-hermeneutic approach along with qualitative methods such as interviews, participant observation, and the collection of primary and secondary sources, it investigates how projects like Hidromiel I and Miel II, promoted under the discourse of sustainable development, create tensions with local communities over access to and use of water. The study demonstrates that these conflicts are not only reactions to material disputes but also stem from differing visions of development and the relationship with nature. It emphasizes the emergence of various forms of peasant resistance articulated in the Eastern Caldas Peasant Environmental Movement (MACO), which proposes territorial alternatives focused on environmental protection and the conservation of shared resources. The findings show that critical theory is a useful tool for understanding the fundamental logic behind environmental domination and sheds light on the emancipatory practices developing within local territories.

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Este artigo analisa os conflitos socioambientais provocados pelo extrativismo hidrelétrico no Oriente de Caldas, Colômbia, a partir de uma perspectiva crítica inspirada na primeira geração da Escola de Frankfurt. Por meio de uma abordagem histórico-hermenêutica e de técnicas qualitativas como entrevistas, observação participante e coleta de fontes primárias e secundárias, examina-se como projetos como Hidromiel I e Miel II, promovidos sob o discurso do desenvolvimento sustentável, geram tensões com as comunidades locais em torno do acesso e uso da água. O estudo revela que esses conflitos não se devem apenas a disputas materiais, mas também a visões contrapostas sobre o desenvolvimento e da relação com a natureza. Destaca-se a emergência de formas de resistência camponesa articuladas no Movimento Ambientalista Camponês, que propõe alternativas territoriais baseadas no cuidado com o meio ambiente e na defesa dos bens comuns. Os achados indicam que a teoria crítica é uma ferramenta atual que revela as lógicas de dominação ambiental e torna visíveis as práticas emancipatórias que emergem nos territórios.

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