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Abstract

La actualidad de la crítica se impone por la fuerza de las "situaciones límite" (derivadas de la condición inevitable de ruptura en la vida: la muerte, la pérdida, el duelo, la culpa, el sufrimiento, el éxodo, la guerra), que nos obligan, más allá de desprestigiar a las antiguas definiciones, que están en bancarrota respecto a las experiencias límite del presente, a explorar sentidos y significados renovados para entender las variadas formas de violencia y de desposesión de la existencia humana, que ya no encuentran respuesta precisa en la tradición. Esto nos demanda superar lo obvio, introducir lo nuevo y dar cuenta de nuestros conceptos (índices y factores de comprensión de nuestra época) para entender nuevas realidades sociales y jurídicopolíticas. En la actualidad, sin embargo, hemos perdido nuestra necesidad de comprensión, reduciendo lo inusual a lo familiar, y subsumiendo, automática y acríticamente, los hechos, extraordinarios y concretos, en comprensiones preliminares y teorías apolilladas, sin ninguna realidad subyacente, que propagan prejuicios y generalizaciones, a despecho de las complejas causas histórico-políticas, económicas y psicológicas de los conflictos del presente. Por esta razón, hoy, más que nunca, cobra vigencia el pensamiento crítico de Hannah Arendt, quien, a la manera socrática, nos exhorta a buscar nuevas herramientas de comprensión y de juicio para romper la repetición cansadora de los acontecimientos límite de desposesión, configurando otras expectativas, renovadas y promisorias, respecto al porvenir.

Alternate abstract:

The relevance of criticism is imposed by the force of "limit situations" (derived from the inevitable condition of rupture in life: death, loss, grief, guilt, suffering, exodus, war), that force us, beyond discrediting the old definitions, which are bankrupt with respect to the limit experiences of the present, to explore renewed senses and meanings to understand the varied forms of violence and dispossession of human existence, which are no longer found precise answer in tradition. This requires us to overcome the obvious, introduce the new and account for our concepts (indices and understanding factors of our time) to understand new social and legalpolitical realities. Today, however, we have lost our need for understanding, reducing the unusual to the familiar, and automatically and critically subsuming extraordinary and concrete facts to preliminary understandings and moth-eaten theories, without any underlying reality, that propagate prejudices and generalizations, to study the complex historical-political, economic and psychological causes of present-day conflicts. For this reason, today, more than ever, the critical thinking of Hannah Arendt is valid, who, in the Socratic way, exhorts us to seek new tools of understanding and judgment to break the tiring repetition of the extreme events of dispossession, configuring other expectations, renewed and promising, regarding the future.

Alternate abstract:

A atualidade da crítica se impõe pela força das "situações-limite" (derivadas da condição inevitável de ruptura na vida: a morte, a perda, o luto, a culpa, o sofrimento, o êxodo, a guerra), que nos obrigam, para além de desprestigiar as antigas definições, que estão em bancarrota em relação às experiências-limite do presente, a explorar sentidos e significados renovados para entender as variadas formas de violência e de despossessão da existência humana, que já não encontram resposta precisa na tradição. Isso nos demanda superar o óbvio, introduzir o novo e dar conta de nossos conceitos (índices e fatores de compreensão de nossa época) para entender novas realidades sociais e jurídico-políticas. Atualmente, no entanto, perdemos nossa necessidade de compreensão, reduzindo o incomum ao familiar e subsumindo, automática e acriticamente, os fatos, extraordinários e concretos, em compreensões preliminares e teorias mofadas, sem nenhuma realidade subjacente, que propagam preconceitos e generalizações, a despeito das complexas causas histórico-políticas, econômicas e psicológicas dos conflitos do presente. Por essa razão, hoje, mais do que nunca, ganha vigência o pensamento crítico de Hannah Arendt, que, à maneira socrática, nos exorta a buscar novas ferramentas de compreensão e de juízo para romper a repetição cansativa dos acontecimentos-limite de despossessão, configurando outras expectativas, renovadas e promissoras, em relação ao porvir.

Details

1009240
Title
Una crítica a la Crítica: pensar lo nuevo, «sin barandillas» (Hannah Arendt) *
Alternate title
A critique of Criticism: thinking the new, "without guardrails" (Hannah Arendt); Uma cr tica Cr tica: pensar o novo, sem corrim o (Hannah Arendt)
Publication title
Volume
82
Issue
179
Pages
285-302
Number of pages
19
Publication year
2025
Publication date
Jan-Jun 2025
Publisher
Universidad de Antioquía
Place of publication
Medellín
Country of publication
Colombia
Publication subject
ISSN
01201867
Source type
Scholarly Journal
Language of publication
Spanish
Document type
Journal Article
ProQuest document ID
3257113728
Document URL
https://www.proquest.com/scholarly-journals/una-crítica-la-pensar-lo-nuevo-sin-barandillas/docview/3257113728/se-2?accountid=208611
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Last updated
2025-11-07
Database
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