RESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar mediante entrevista domiciliar, a prevalência de inatividade física em mulheres climatéricas e ainda buscar associações entre variáveis demográficas, socioeconômicas e referentes à saúde. Utilizou-se o questionário IPAQ, versão longa, e informações socioeconômicas, demográficas e da saúde. A amostra foi selecionada por conglomerados, incluindo 625 mulheres que se encontravam na fase do climatério. Foram calculadas a prevalência e a razão de prevalência para observar as associações entre inatividade física e inatividade física no tempo livre com as variáveis socioeconômicas, demográficas e referentes à saúde envolvidas no estudo. A prevalência de inatividade física foi de 53.1%. Ao avaliar a razão de prevalência através da odds ratio o tabagismo apresentou associação com a inatividade física OR= 1.32 (IC 1.11-1.56). A inatividade física associou-se ao tabagismo e não apresentou associação com variáveis demográficas e socioeconômicas.
Palavras-chave: atividade física, climatéricas, sedentarismo
ABSTRACT
The aim of this study was to verify through interviews at home, the prevalence of physical inactivity in climacteric women and seek associations between demographic variables, socioeconomic and health related. Participants completed the IPAQ questionnaire - long version, and provided demographic, socioeconomic and health self-reported information. The sample was selected through sampling by conglomerates, including 625 women who were at the stage of menopause. It was calculated the prevalence and prevalence ratio to observe the associations between physical activity and physical inactivity during leisure time with the socioeconomic, demographic and health-related in the study. The prevalence of physical inactivity was 53.1%. Analyzing the prevalence ratio by odds ratio, smoking was associated with physical inactivity OR = 1.32 (CI 1.11-1.56). Physical inactivity was associated with smoking but was not associated with demographic and socioeconomic variables.
Keywords: physical activity, climacteric, physical inactivity
Submetido: 01.08.2011 | Aceite: 14.09.2011
A expectativa de vida feminina tem aumen-tado principalmente nos últimos 40 anos (Pedro, Pinto-Neto, Costa-Paiva, Osis, & Hardy, 2003), neste contexto insere o clima-tério, que vem do grego Klimaktér, sendo o período compreendido entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva da mulher.
Ocorrendo geralmente entre os 35 e 65 anos, esta fase da vida feminina é caracterizada por ser um período envolto em mistérios e tabus que se perpetuam, sendo temido e estig-matizado pela sociedade (Liu et al., 2001).
O pacto de silêncio sobre o climatério, o desconhecimento, a falta de compreensão sobre esta questão e a lacuna na assistência à saúde da mulher, nesta fase, acarretam grandes desafios no processo de viver das mulheres (Zampieri et al., 2009). É importante salientar que falar da saúde da mulher significa atentar para todo o contexto biopsicossocial em que esta se insere. Isto inclui aspetos relativos à enfermidade, doença, bem-estar, assim como às atividades de prevenção, diagnóstico, cui-dados e cura (Mori, Coelho, & Estrella, 2006).
Atualmente considera-se que entre os fatores de risco modificáveis, independentes e primários para condições crônicas estão o sedentarismo (Lee, Rexrode, Cook, Manson, & Buring, 2001), seguido de níveis elevados de colesterol, hipertensão arterial, tabagismo e obesidade. Dentre os fatores que estão asso-ciados à prevalência do sedentarismo os prin-cipais são o fator genético, que não pode ser modificado, e o fator comportamental (Pitanga, 2002). Estudos têm evidenciado que os níveis de sedentarismo são altos (Hallal, Victora, Wells, & Lima, 2003) e apresentam maior prevalência em mulheres que nos homens, e nos mais velhos do que nos mais jovens.
Sabe-se que os fatores sócio-demográficos e econômicos são determinantes na prática de atividade física. Em algumas situações sendo facilitadores do comportamento ativo, em outras sendo percebido como barreiras para a prática de atividade física
Desta forma a atividade física habitual torna-se importante, em um período de vida que fisiologicamente ocorre um declínio das funções psíquicas, motoras e cognitivas, e socialmente a mulher passa a experimentar novas mudanças como o fim da jornada de trabalho, que pode contribuir significativa-mente na inatividade física.
Diante da lacuna existente na literatura brasileira o objetivo geral desta pesquisa é avaliar a prevalência de inatividade física em mulheres climatéricas. Em termos específicos este trabalho buscou associar a inatividade física a fatores demográficos, socioeconômicos e relacionados à saúde.
MÉTODO
Este estudo de caráter descritivo, epidemio-lógico e transversal foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, onde foi aprovado sob o parecer consubstan-ciado no 601/07.
Amostra
A seleção da amostra foi realizada pelo método de amostragem probabilística por con-glomerados. Para definir o tamanho da amostra foi utilizada a fórmula de cálculo do tamanho de amostra aleatória com intervalo de confi-ança de 95% e erro estimado de 6% e um efeito de delineamento 2. Dados estes parâ-metros estimou uma amostra de 631 mulheres, havendo 6 recusas. Participaram deste estudo 625 mulheres, com idade entre 35 a 65 anos, residentes na zona urbana da cidade de Montes Claros /MG - Brasil. A idade média foi de 51 (DP = 9.51) anos.
Instrumentos
Avaliação do Nível de Atividade Física
Foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), na forma longa (versão 6) validado no Brasil por Pardini et al. (2002). Este questionário avalia a atividade física como meio de transporte, atividade física no lazer, atividade física em casa e atividade física no trabalho. A classificação do nível de atividade física é através da soma da frequência e duração das atividades. Classificam-se as populações nas categorias muito ativo, ativo, insuficientemente ativo A e B e sedentário. Para esta pesquisa as categorias foram dicoto-mizadas em ativo e inativo. Para analisar a prevalência de inatividade física utilizou-se o ponto de corte de 150 minutos em atividade física por semana, onde menos que 150 minu-tos foram classificadas como sedentárias e mais que 150 minutos ativas.
Foram utilizadas questões genéricas do questionário da Sociedade Brasileira da Menopausa.
Para caracterizar as mulheres segundo fase do climatério, no momento da coleta de dados foi questionado sobre a data do último ciclo menstrual. Seguindo a classificação da Organização Mundial de Saúde, o tempo de amenorréia classificou as mulheres em três grupos: (i) Pré-menopausa: Regularidade menstrual nos últimos doze meses; (ii) Peri-menopausa: Período de tempo que vai de dois a oito anos que antecede a menopausa, quando não se verifica ainda um período de amenorréia que atinja doze meses consecutivos, mas os ciclos são irregulares e pequenos, aumentando o número de dias entre menstruações e caracteriza-se pelo início dos acontecimentos biológicos, endocrinológicos,e psicológicos que marcam o fim da etapa reprodutiva; que se inicia um ano após a amenorréia; e (iii) Pós-menopausa: Amenorréia por mais de doze meses consecutivos.
O questionário ainda abordava perguntas sobre estado civil, paridade, escolaridade, ocupação.
Nível Socioeconômico
A avaliação do nível socioeconômico foi rea-lizada através do questionário de classificação socioeconômico da ABEP (Associação Brasilei-ra de Empresas de Pesquisa), que avalia de acordo com acumulação de bens, empregados domésticos, escolaridade do chefe de família e condições de moradia. Para esta pesquisa as famílias foram agrupadas nas classes A, B, C e D.
Procedimentos
A pesquisa ocorreu em duas etapas. Foi realizado um levantamento dos setores censitá-rios da cidade. Para a seleção dos elementos da amostra foi utilizada a amostragem probabi-lística por conglomerados em dois estágios.
No primeiro estágio, foram sorteados trinta setores censitários e em seguida, para o segun-do estágio, dentro destes setores foram sortea-das as quadras, cujos domicílios foram pesqui-sados os indivíduos.
Foi utilizado o software do IBGE para visua-lização dos setores censitários do município de Montes Claros, como sistema de referência.
Para cada setor foi preparado um mapa para que permitisse a entrevistadora encontrar-se no campo e locomover-se. Em cada domicílio selecionado foi entrevistada uma moradora com idade entre 35 e 65 anos, através de um questionário abordando fatores socioeconômi-cos, demográficos e relacionados à saúde.
Para fazer uma seleção aleatória das mulhe-res foi adotado o procedimento de não pro-curar mulheres elegíveis em todos os domicí-lios. As casas sorteadas foram visitadas duas vezes antes de serem consideradas como perda. As recusas e perdas não foram substituídas.
Ao eleger a casa a entrevistadora verificou se havia moradora que incluísse nesta faixa etária da pesquisa. Havendo moradora, a entre-vistadora convidou a participar da pesquisa, explicando os objetivos e procedimentos da mesma. As mulheres responderam os questio-nários que abordavam questões socioeconô-micas, demográficas e relacionadas aos hábitos de atividade física e saúde.
Análise Estatística
Foi utilizada a técnica descritiva média, desvio-padrão. Em seguida foi realizada uma análise bivariada, através do teste do qui-quadrado (χ2), para verificar a associação entre o nível de atividade física e as variáveis demo-gráficas, socioeconômicas e referentes à saúde.
As variáveis demográficas, socioeconômicas e referentes à saúde foram submetidas ao teste de razão de prevalência para avaliar a sua associação com a variável dependente AF. O nível de significância adotado foi de .05. Foi utili-zado o pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 18.0.
RESULTADOS
Participaram da pesquisa 625 mulheres vivenciando o climatério, observou-se que após a dicotomização em ativas (muito ativas e ativas) e inativas (insuficientemente ativa A e B e sedentárias) 332 (53.1%) mulheres foram consideradas inativas e 293 (46.9%) foram consideradas ativas.
No quadro 1 estão descritas as prevalências de inatividade física conforme os indicadores analisados. A prevalência de inatividade física foi maior nas mulheres pré menopáusicas, não fumantes, casadas, com até três filhos, com escolaridade incompleta, trabalhadoras e mu-lheres pertencentes a classe econômica menos favorável (C). A inatividade física associou-se ao tabagismo.
No quadro 2 observou-se que as mulheres que fumam apresentam quase duas vezes probabilidades ao sedentarismo.
DISCUSSÃO
Neste estudo as mulheres consideradas ati-vas (46.9%) estão na faixa etária entre 35 e 45 anos, na fase pré - menopausa e não fumam. No entanto as mulheres inativas (53.1%) têm mais de 56 anos, são pré-menopáusicas e fu-mam, observando uma tendência de redução nos níveis de atividade física nas mulheres mais jovens.
Valores que corroboram com este estudo foram encontrados na pesquisa desenvolvida por Hallal et al. (2003) que buscou investigar a prevalência de inatividade física em 3.182 indivíduos acima de 20 anos, a prevalência de inatividade física encontrada foi de 41.1% nesta população.
No entanto, na investigação que Silva, Costa-Paiva, Neto, Braga e Morais (2006) buscaram estabelecer o nível de atividade física em mulheres pós-menopáusicas, concluiu-se que 16.7% eram insuficientemente ativas. Ou-tro estudo expressivo foi realizado por Pitanga, Oliveira, Lessa, Costa e Pitanga (2010) na cidade de Salvador-Ba/Brasil com mulheres, onde foi observado que a atividade física apre-sentava-se como um fator de proteção em rela-ção a morbidades cardiovasculares.
Quanto à paridade 237 (51.7%) mulheres relataram ser nulíparas, primíparas e multípa-ras. Apesar dos resultados obtidos no estudo de Masson et al. (2005) à proporção que au-mentava o número de filhos, elevava-se o percentual de mulheres sedentárias, neste estudo não foi possível estabelecer uma relação entre filhos e sedentarismo.
Ao serem questionadas sobre a escolaridade 191 mulheres, ou seja, 57.5% afirmaram ter entre nove e doze anos de estudo. Malta et al. (2009) citam em seu estudo que quanto maior foi à escolaridade maior era a freqüência de sedentarismo.
Uma proporção significativa das mulheres 273 (85.9%) relataram não fumar e houve uma preponderância de mulheres casadas 67.5%.
Entre os fatores relacionados à saúde asso-ciados à inatividade física, o tabagismo apre-sentou prevalência de 17.8%. Foi encontrada associação entre inatividade física e tabagismo (p = .00), sendo considerado um fator de risco OR= 1.32 (IC 1.11-1.56), corroborando com o estudo de Dias da Costa et al. (2005).
Aldrighi, Alecrin, Oliveira e Shinomata (2005) expõem que o tabagismo pode anteci-par a menopausa, e a principal consequência da antecipação da menopausa nas mulheres taba-gistas é o hipoestrogenismo de instalação mais precoce. Tal fato pode precipitar a eclosão de doenças estrógeno relacionadas precocemente, causando expressivos custos para o sistema de saúde.
A cidade pesquisada, considerada de porte médio, apresenta suas especificidades quanto ao padrão cultural e estilo de vida, porém no que tange aos resultados de alta prevalência de sedentarismo ainda necessitam intervenções que incentivem e divulguem a prática de ativi-dade física específica para esta fase da vida. Contemplando programas dirigidos e mobi-lizando quanto à educação para um estilo de vida ativo.
CONCLUSÕES
Na análise dos resultados pode-se concluir que a maioria das mulheres inativas tem entre um e três filhos, estudaram entre oito e doze anos, estão na fase pré - menopausa, não fu-mam, são casadas, estão estratificadas na classe C. A prevalência de inatividade física foi de 53.1%. A inatividade física associou-se a variá-vel referente ao tabagismo.
Hoje entre as principais necessidades para um estilo de vida saudável, estão procedimen-tos relacionados ao aconselhamento e, entre eles, direcionamento à prática de atividade físi-ca nos atendimentos em saúde por parte dos profissionais que trabalham em unidades básicas de saúde. Por esse motivo a impor-tância da inserção do profissional de educação física na atenção primária à saúde.
Por outro lado, esta variedade de elementos levantados com intuito de indicar as condições socioeconômicas, demográficas e referentes à saúde reflete, em última instância, as diferen-tes orientações teóricas e suas exigências na condução da pesquisa, onde o objetivo maior é trazer dados quantificados sobre a amostra e sua condição de saúde.
Diante destes resultados recomenda-se de-senvolvimento de intervenções dirigidas, visan-do mais info rmação a respeito dos comporta-mentos relacionados à saúde para a população pesquisada.
Agradecimentos:
Nada a declarar.
Conflito de Interesses:
Nada a declarar.
Financiamento:
Nada a declarar.
Todo o conteúdo da revista Motricidade está licenciado sob a Creative Commons, exceto quando especificado em contrário e nos conteúdos retirados de outras fontes bibliográficas.
REFERÊNCIAS
Aldrighi, J., Alecrin, I., Oliveira, P. R., & Shinomata, O. (2005). Tabagismo e antecipação da meno-pausa. Revista da Associação Médica Brasileira, 51(1), 51-53.
Dias da Costa, J., Hallal, P.C., Wells, J.C.K., Daltoé, T., Fuchs, S.C. Menezes A.M. & Olinto M.T.A. (2005). Epidemiology of leisure-time physical activity: A population based study in southern Brazil. Caderno de Saúde Pública, 21(1), 275-282.
Hallal, P.C., Victora, C. G., Wells, J.C.K., & Lima, R.C. (2003) Physical inactivity: Prevalence and associated variables in Brazilian adults. Medicine & Science in Sports & Exercise, 35(11), 1894-1900.
Lee, I., Rexrode, K.M., Cook, N.R., Manson, J.E., & Buring, J.E. (2001). Physical activity and coronary heart disease in women: Is "no pain, no gain" passé? Journal of the American Medical Association, 285(11), 1447-1454.
Liu, Y, Ding, J., Bush, T.L., Longenecker, C.J., Nieto, J.F., Golden, S.H., & Szklo, M. (2001).Relative androgen excess and increased cardiovascular risk after menopause: A hypothesized relation. American Journal of Epidemiology, 154(6), 489-494.
Malta, D., Moura, E.C., Castro, A.M., Cruz, D.K.A., Neto, L.M., & Monteiro, C.A. (2009). Padrão de atividade física em adultos brasileiros: Resultados de um inquérito por entrevistas telefônicas. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 18(1), 7-16.
Masson, C.R., Dias-da-Costa, J.S., Olinto, M.T., Meneghel, S., Costa, C., Bairros, F., & Hallal, P.C. (2005). Prevalência de sedentarismo nas mulheres adultas da cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Caderno de Saúde Pública, 21(6), 1685-1695.
Mori, M., Coelho, V. L. D., & Estrella, R.C.N. (2006) Sistema Único de Saúde e políticas públicas: Atendimento psicológico à mulher na menopausa no Distrito Federal, Brasil. Caderno de Saúde Pública, 22(9), 1825-1833.
Pardini, R., Matsudo, S., Araújo, T., Matsudo, V., Andrade, E., Braggion, G., ... Raso, V. (2001). Validação do questionário internacional de nível de atividade física (IPAQ - versão 6): Estudo piloto em adultos jovens. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 9(3), 45-51.
Pedro, A., Pinto-Neto, A.M., Costa-Paiva, L, Osis, M. J., & Hardy, E. (2003). Idade de ocorrência da menopausa natural em mulheres brasileiras: Resultados de um inquérito populacional domiciliar. Caderno de Saúde Pública, 19(1), 7-25.
Pitanga C.S., Oliveira R. J., Lessa I., Costa, M.C., & Pitanga, F.J.G. (2010). Atividade física como fator de proteção para comorbidades cardiovas-culares em mulheres obesas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 12(5), 324-330.
Pitanga, F. (2002). Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 10(3), 49-54.
Silva, R., Costa-Paiva, L., Neto, A., Braga, A., & Morais, S. S. (2006). Atividade física habitual e risco cardiovascular na pós-menopausa. Revista da Associação Médica Brasileira, 52(4), 242-246.
Zampieri, M.F., Tavares, C.M., Hames, M.L., Falcon, G.S., Silva, A.L., & Gonçalves, L.T. (2009). O processo de viver e ser saudável das mulheres no climatério. Escola Anna Nery Revista de Enfer-magem, 13(2), 305-312.
Luciana Mendes Oliveira, Fernanda Mendes Oliveira Figueiredo. Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, Brasil.
Francisco José Gondim Pitanga. Universidade Federal da Bahia - UFBA, Brasil.
Endereço para correspondência: Luciana Mendes Oliveira, Rua Zaíra Celestino Pinheiro, 68, Jaraguá I - CEP: 39404-174 Montes Claros - MG, Brasil.
E-mail: [email protected]
You have requested "on-the-fly" machine translation of selected content from our databases. This functionality is provided solely for your convenience and is in no way intended to replace human translation. Show full disclaimer
Neither ProQuest nor its licensors make any representations or warranties with respect to the translations. The translations are automatically generated "AS IS" and "AS AVAILABLE" and are not retained in our systems. PROQUEST AND ITS LICENSORS SPECIFICALLY DISCLAIM ANY AND ALL EXPRESS OR IMPLIED WARRANTIES, INCLUDING WITHOUT LIMITATION, ANY WARRANTIES FOR AVAILABILITY, ACCURACY, TIMELINESS, COMPLETENESS, NON-INFRINGMENT, MERCHANTABILITY OR FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. Your use of the translations is subject to all use restrictions contained in your Electronic Products License Agreement and by using the translation functionality you agree to forgo any and all claims against ProQuest or its licensors for your use of the translation functionality and any output derived there from. Hide full disclaimer
Copyright CIDESD/FTCD, Research Centre for Sports Sciences, Health and Human Development; University of Trás-os-Montes and Alto Douro/MotriPress 2012
Abstract
The aim of this study was to verify through interviews at home, the prevalence of physical inactivity in climacteric women and seek associations between demographic variables, socioeconomic and health related. Participants completed the IPAQ questionnaire - long version, and provided demographic, socioeconomic and health self-reported information. The sample was selected through sampling by conglomerates, including 625 women who were at the stage of menopause. It was calculated the prevalence and prevalence ratio to observe the associations between physical activity and physical inactivity during leisure time with the socioeconomic, demographic and health-related in the study. The prevalence of physical inactivity was 53.1%. Analyzing the prevalence ratio by odds ratio, smoking was associated with physical inactivity OR = 1.32 (CI 1.11-1.56). Physical inactivity was associated with smoking but was not associated with demographic and socioeconomic variables. [PUBLICATION ABSTRACT]
You have requested "on-the-fly" machine translation of selected content from our databases. This functionality is provided solely for your convenience and is in no way intended to replace human translation. Show full disclaimer
Neither ProQuest nor its licensors make any representations or warranties with respect to the translations. The translations are automatically generated "AS IS" and "AS AVAILABLE" and are not retained in our systems. PROQUEST AND ITS LICENSORS SPECIFICALLY DISCLAIM ANY AND ALL EXPRESS OR IMPLIED WARRANTIES, INCLUDING WITHOUT LIMITATION, ANY WARRANTIES FOR AVAILABILITY, ACCURACY, TIMELINESS, COMPLETENESS, NON-INFRINGMENT, MERCHANTABILITY OR FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. Your use of the translations is subject to all use restrictions contained in your Electronic Products License Agreement and by using the translation functionality you agree to forgo any and all claims against ProQuest or its licensors for your use of the translation functionality and any output derived there from. Hide full disclaimer