RESUMO
O objetivo foi investigar o bem-estar subjetivo de pessoas idosas praticantes de caminhada orientada. Estudo descritivo, quantitativo e de corte transversal. A amostra foi de 187 idosos praticantes de caminhada orientada. Utilizou-se o "Development of the Memorial University of Newfoundland Scale of Happiness - MUNSH". Foi feita a analise descritiva, Teste "t" de Student e a Anova e p-valor . 5%. Aprovado pelo Comite de Etica da Universidade Estadual de Montes Claros, Parecer No 1642, de 18/09/2009. Os resultados evidenciaram que os idosos que nao fumam possuem mais afetos positivos, experiencias positivas. Aqueles que possuem filhos possuem melhores experiencias positivas de vida. Em relacao a escolaridade quem tem menor instrucao possuem maiores experiencias positivas. Os idosos casados apresentaram mais afetos positivos e experiencias positivas. O numero de pessoas na familia foi significante nas experiencias negativas para quem mora com 3 a 7 pessoas. Quem mora com 1 a 2 pessoas ou 8 ou mais, possui maior bem estar subjetivo. Quem pratica atividade fisica pelo menos uma vez por semana possuem maiores experiencias positivas que os nao praticantes. Possuem maior bem estar subjetivo o idoso praticante de atividade fisica 4 ou 5 vezes por semana.
Palavras-chave: bem estar subjetivo, idoso, atividade fisica
ABSTRACT
The purpose of the study was to investigate the subjective well-being of elderly hikers oriented. The study is descriptive, quantitative and cross-sectional. The total sample consisted of 187 elderly people aged 61 or above hikers oriented and registered with the Health Walk Project. The instrument used was a questionnaire Kozma and Stones (1980), "Development of the Memorial University of New-foundland Scale of Happiness - Munshi" and a structured questionnaire containing independent variables to be investigated. Statistical analysis was performed a descriptive analysis of data with the frequency and percentage of responses for analysis and we used the "t" of Student and ANOVA to compare the average of the groups, with Bonferroni adjustments. For the analysis, was the level of significance set at p-value . 5%. This research was approved by the Ethics Committee of the State University of Montes Claros through Embodied Opinion No. 1642 of September 18, 2009. Results revealed that older people who do not smoke had higher average showing with more positive emotions, positive experiences. The way we view life is more positive, leading them to a better well-being. Those who have children are more likely to have better positive life experiences. Regarding education, the positive experiences was significant, with the highest means were for people who have less education. The elderly who are married were more positive emotions and positive experiences. The number of people in the family was significant in the negative experiences of people living with 3-7 people. However, those who live with 1 or 2 people or 8 or more, had higher averages of subjective well-being. Those who practice physical activity at least once a week have more positive experiences than non-practitioners. The results also showed the highest average subjective well-being for the elderly practicing 4 or 5 times a week.
Keywords: subjective well-being, elderly, physical activity
Submetido: 01.08.2011 | Aceite: 14.09.2011
O processo de envelhecimento não ocorre da mesma forma para todos os indivíduos. Es-tas diferenças são explicadas pela combinação de fatores ambientais, genéticos e pessoais (Moraes & Souza, 2005). Segundo este autor, as formas de ser velho são diversas, pois cada um traz consigo a sua história de vida, a qual é gerenciada pelo patrimônio genético e psicossocial
Strawbridge, Wallhagen e Cohen (2002) postulam que o bem-estar subjetivo é um crité-rio essencial para a velhice bem-sucedida, no entanto Hansen-Kyle (2005) coloca que enve-lhecer com saúde é um conceito pessoal cujo planejamento deve ser focalizado na história, nos atributos físicos e nas expectativas indivi-duais, constituindo-se, então, numa jornada e não num fim.
De acordo com Gracia, (1997), o bem estar subjetivo na terceira idade está associado a uma forma mais saudável de envelhecimento, sendo um indicador de saúde mental e também sinônimo de felicidade, ajuste e integração social (Anguas, 1997). Ele é também associado negativamente com sintomas depressivos e doenças físicas.
De acordo com Diener, Suh, Lucas e Smith, (1999), na velhice, diminui a intensidade emo-cional com a qual são sentidas as experiências da vida. Alguns estudos evidenciam que a sa-tisfação com a vida aumenta com a idade en-quanto que a intensidade das experiências afe-tivas diminui no decorrer dos anos (Diener et al., 1999).
A vida pode ser um desafio para os idosos, geralmente inativos, que sofrem de doenças crônicas. Hoje o exercício físico é considerado um tratamento de prevenção, principalmente para doenças do coração e diabetes, melho-rando a expectativa de vida.
A autonomia do idoso em fazer um tipo de exercício físico faz com que sua autoestima se eleve ajudando no combate de doenças, como a depressão, em uma melhora motora e no seu bem estar. Se esses idosos vão ou não praticar atividade física vai depender da sua prontidão em vencer determinados entraves como o sedentarismo e a falta de hábito. Pois de acordo com Phelan et al. (2004), a principal caracte-rística do envelhecimento saudável é a capaci-dade de aceitação das mudanças fisiológicas decorrentes da idade.
Phelan e Larson (2002), ao elaborarem uma revisão de literatura sobre a forma de envelhe-cer bem-sucedido e identificar os prováveis indicadores do sucesso verificaram que os fato-res preditores variaram conforme os autores, destacando-se: nível educacional elevado, práti-ca de atividade física regular, senso de auto-eficácia, participação social e ausência de doen-ças crônicas.
Por consequência do envelhecimento a pes-soa sofre algumas alterações físicas, psico-lógicas e sociais, que vão variar de indivíduo para indivíduo. O bem estar parece estar ligado à condição social em que o idoso se encontra, ao nível de escolaridade, se tem filhos e como se é tratado por eles, se sofre algum tipo de violência dentro ou fora do seu ambiente so-cial, se já sofreu algum acidente que o impeça de praticar atividade física ou atividades de vi-da diária ou até mesmo alguma doença em que ele ficou impossibilitado de ter uma vida ativa.
Portanto, este estudo pretendeu investigar os fatores intervenientes para o bem estar sub-jetivo em pessoas idosas fisicamente ativas.
MÉTODO
Este é um estudo descritivo, quantitativo e de corte transversal.
A população foi de 367 idosos de dois bairros sorteados entre aqueles em que estava implantado e em funcionamento o Projeto Ca-minhar com Saúde da Secretaria Municipal Ad-junta de Esportes e Lazer da cidade de Montes Claros - MG.
A amostra total foi de 187 idosos de 61 anos ou mais praticantes de caminhada orien-tada e cadastrados pelo Projeto Caminhar com Saúde.
Para a definição da quantidade de sujei-tos participantes do estudo, foram adotadas as orientações para amostragem aleatória, estrati-ficada e proporcional. O cálculo amostral levou em consideração o número de pessoas com mais de 61 anos de idade da cidade de Montes Claros selecionados proporcionalmente à po-pulação. Foi adotado um erro tolerável de 5%, nível de confiança de 95% e uma prevalência para todos os desfechos na ordem de 50%. Desta forma, para calcular a amostra foi utili-zada a fórmula n=(Z×Z) ×p×q×N/e×e×(N-1)+p×q×Z×Z; na qual p = probabilidade de ser rejeitado 50% q = probabilidade de ser escolhido 50% N= população, Z = intervalo de confiança (1.96) e e = percentual de erro ≤.05, seguindo os dados apresentados pela Secreta-ria Adjunta de Esportes e Lazer da Cidade de Montes Claros
Após o cálculo, que definiu a quantidade de idosos necessários, foi realizado um sorteio pelo programa MicrosoftExcel do Windows para escolha dos sujeitos. Os sorteados foram contatados durante as suas caminhadas e os questionários preenchidos no local.
Foi utilizado um questionário estruturado, contendo as variáveis independentes a serem investigadas e um questionário específico de Kozma e Stones, (1980) de bem estar subjetivo o "Development of the Memorial University of Newfoundland Scale of Happiness - MUNSH". O questionário consiste em 10 afetos (5 afetos positivos e 5 afetos negativos) e 14 experiên-cias (7 experiências positivas e 7 experiências negativas). O modelo agrupa variáveis de pre-dição em seis categorias: satisfações subjetivas, características demográficas, atividades sociais e atividade física, eventos de vida estressantes, fatores ambientais e fatores de personalidade (Kozma & Stones, 1980).
Nos procedimentos estatísticos, foi feita a análise descritiva dos dados com a frequência e percentagem para análise das respostas e foi utilizado o Teste "t" de Student e a Anova para comparar a média dos grupos, com ajustes de Bonferroni. Para as análises, foi fixado o nível de significância em p-valor ≤ 5%. Os dados foram analisados pelo programa SPSS, versão 18.0.
Todos os valores foram expressos em per-centagem (%) e número de indivíduos representados por (N), média (M) e desvio padrão (Dp).
Este estudo foi realizado com base na reso-lução 196/96 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e obteve aprovação do Comitê de Ética da Universidade Estadual de Montes Claros através do Parecer Consubstanciado no 1642, de 18 de setembro de 2009.
Após a assinatura e recolha dos termos de compromisso, foi solicitado que os indivíduos não se identificassem no instrumento, que não escrevessem em nenhum momento o seu no-me, a fim de que as respostas pudessem ser as mais reais possíveis.
As variáveis independentes analisadas fo-ram o sexo, escolaridade, estado civil, tipo de residência, número de pessoas na família, reli-giosidade, possui doenças, frequência de ativi-dade física, fuma e tem filhos.
Este artigo decorre de um dos subprojetos do projeto "Hábitos alimentares, imagem cor-poral, autoestima, índice de massa corporal, depressão, bem estar psicológico e subjetivo em adolescentes, jovens adultos, pessoas da meia idade e da terceira idade da cidade de Montes Claros - MG - Brasil, em andamento na Universidade Estadual de Montes Claros."
RESULTADOS
A amostra foi composta de (13.4%) pessoas do sexo masculino e (86.6%) feminino dos quais (44.4%) eram casados e viúvos (37.4%). Quanto ao tipo de residência, a maioria habita em casa própria (79.7%). Em relação ao núme-ro de pessoas na família, 3 a 4 pessoas (23%), 5 a 7 pessoas (35.3%) 8 ou mais (29.9%). A maioria dos idosos possui religião (99.5%), (62%) possuem alguma doença, (94.7%) não fuma e (92.5%) possuem filhos. Quanto à fre-quência de atividade física, 3 vezes por semana (30.5%) e 5 vezes por semana (29.4%).
Quanto aos resultados obtidos pelo teste t de Student (tabela 2) e Anova (tabela 3) foi evidenciado que a escolaridade se mostrou sig-nificativa para as experiências positivas dos in-divíduos em estudo. O estado civil se mostrou associado aos afetos positivos e experiências positivas.
A variável, número de pessoas na família foi significativo para as experiências negativas e bem estar subjetivo e a variável independente frequência à caminhada evidenciou significân-cia estatística para as experiências positivas e o bem estar subjetivo. Foi encontrada diferença significativa para a variável fuma (consumo de tabaco) nos afetos positivos, experiências posi-tivas e no bem estar subjetivo. Para variável tem filhos, foi encontrada diferença signifi-cativa somente em experiências positivas.
As variáveis independentes, sexo, tipo de residência, religiosidade e possuir doenças não mostraram na análise estatística significância em relação às variáveis dependentes analisadas.
DISCUSSÃO
Phelan e Larson (2002) afirmam que a prá-tica de atividade física pelos idosos possibilita benefícios nas relações sociais com a família e amigos, na integração social e no bem estar. No presente estudo sobressai a importância deste fator. Os idosos inquiridos (69%) são ativos, pois praticam atividade física de três a cinco vezes por semana, sendo estes que apre-sentaram maiores índices de bem estar subje-tivo. Para Marconcin, (2008) a prática de ativi-dades físicas pode ser decisivo no incremento do bem estar em idosos.
De acordo com Néri (2004), o bem estar subjetivo em pessoas idosas pode ser enten-dido como forma de utilização de mecanismos compensatórios.
Ainda dentro das questões de destaque acerca do bem estar, o possuir filhos foi evi-denciado positivamente pela maioria dos ido-sos do estudo. Parece que eles percebem que os filhos não os abandonaram, fato que já foi explorado e documentado por An et al. (2008). Os autores verificaram que as mulheres que viviam com seus filhos apresentaram maior satisfação com a vida bem como perceberam a si mesmas como mais saudáveis, evidenciando que as relações de proximidade com os filhos contribui para o bem estar dos idosos.
Em termos do estado civil a grande maioria dos idosos inquiridos são casados ou viúvos. Néri (2004) aponta a importância das relações conjugais para os mais idosos. É particula-rmente importante para o idoso continuar a manter fortes laços emocionais e a comunicar regularmente com a família. Também Horley (1984) afirma que a participação familiar é um preditor importante de bem estar subjetivo do idoso.
Moraes e Souza (2005) investigaram os fatores associados ao envelhecimento bem sucedido em idosos de Porto Alegre. Após ajustes, quatro variáveis mantiveram correlação significativa com esse fenômeno: relações familiares e de amizade, saúde e bem estar percebido, capacidade funcional e suporte psicossocial.
Viver na sua própria casa é outro aspecto que parece fundamental para o bem estar dos idosos em questão, pois a maioria reside em casas próprias. Todos os processos de ligação à casa e ao meio permitem aos idosos manter o seu eu para além de todas as mudanças por que estão a passar. Entretanto, deve ser lembrada a colocação de Spirduso (2005) quando este postula, que o bem estar subjetivo pode ser afetado de forma negativa quando o envelheci-mento vem acompanhado de uma saúde debilitada.
Na questão da residência o estudo de Se-queira e Silva (2002) apontou índices mais ele-vados de bem estar em idosos que vivem em ambiente rural. Idosos residentes em ambiente rural/urbano apresentaram índices significativamente maiores de afetos positivos e baixos afetos negativos do que idosos que vivem em ambiente rural/agrário (Albuquerque & Sousa, 2008). Estudos sobre casas, apartamentos não foram encontrados na literatura analisada.
Rodrigues, Cheik e Mayer (2008) afirmam que além das possíveis associações entre a gê-nese do tabagismo e do sedentarismo, a prática regular de exercícios físicos pode colaborar para o abandono do hábito do consumo do ta-baco, independente da idade, essa associação corrobora a nossa pesquisa, já que somente 10% dos entrevistados ainda mantêm o hábito do fumo.
CONCLUSÕES
Este estudo pretendeu investigar os fatores intervenientes para o bem estar subjetivo em pessoas idosas fisicamente ativas. Para tanto, foi estabelecido a análise de acordo com os afetos positivos, afetos negativos, experiências positivas, experiências negativas.
De acordo com os resultados, pode-se con-cluir que os idosos que não fumam obtiveram maiores médias evidenciando que possuem mais afetos positivos, experiências positivas. A forma como encaram a vida é mais positiva, levando-os a um melhor bem estar. Aqueles que possuem filhos estão mais propensos a te-rem melhores experiências positivas de vida. Em relação à escolaridade, foi significativo nas experiências positivas, sendo que as maiores médias foram para as pessoas quem têm menor instrução. Este resultado pode advir da felici-dade em decorrência das poucas ambições e de estarem satisfeitos com sua vida. Os idosos que são casados apresentaram mais afetos positivos e experiências positivas. O número de pessoas na família foi significante nas expe-riências negativas das pessoas que moravam com 3 a 7 pessoas. No entanto, quem mora com 1 a 2 pessoas ou 8 ou mais, apresentaram médias maiores de bem estar subjetivo. Quem pratica atividade física pelo menos uma vez por semana possuem maiores experiências posit-ivas que os não praticantes. Os resultados também evidenciaram as maiores médias de bem estar subjetivo para o idoso praticante 4 ou 5 vezes por semana.
Agradecimentos:
Nada a declarar.
Conflito de Interesses:
Nada a declarar.
Financiamento:
Nada a declarar.
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REFERÊNCIAS
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Kozma, A., & Stones, M.J. (1980). The measure-ment of happiness: The development of the Memorial University of Newfoundland Scale of Happiness (MUNSH). Journal of Gerontology, 35, 906-912.
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Strawbridge, W., Wallhagen, M., & Cohen, R. (2002). Successful aging and well-being: Self-rated compared with Rowe and Kahn. The Gerontologist, 42(6), 727-733.
Jaime Tolentino Miranda Neto, Celina Aparecida Gonçalves Lima, Maria Christina Soares Gomes, Marucia Carla D'Fonseca Santos. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes; Grupo Integrado de Pesquisa em Psicologia do Esporte, Exercício e Saúde, Saúde Ocupacional e Mídia - GIPESOM, Brasil.
Fernanda Maia Tolentino. Graduação em Nutrição e Educação Física, Pós Graduação em Saúde da família-FiP -Moc e Nutrição Humana e Saúde - Universidade de Lavras, Brasil.
Endereço para correspondência: Jaime Tolentino Miranda Neto, Universidade Estadual de Montes Claros, Av. Dr. Rui Braga, S/N - Vila Mauricéia, CEP 39401-089 - Montes Claros, MG - Brasil.
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Copyright CIDESD/FTCD, Research Centre for Sports Sciences, Health and Human Development; University of Trás-os-Montes and Alto Douro/MotriPress 2012
Abstract
The purpose of the study was to investigate the subjective well-being of elderly hikers oriented. The study is descriptive, quantitative and cross-sectional. The total sample consisted of 187 elderly people aged 61 or above hikers oriented and registered with the Health Walk Project. The instrument used was a questionnaire Kozma and Stones (1980), "Development of the Memorial University of New -- foundland Scale of Happiness -- Munshi" and a structured questionnaire containing independent variables to be investigated. The number of people in the family was significant in the negative experiences of people living with 3-7 people. However, those who live with 1 or 2 people or 8 or more, had higher averages of subjective well-being. Those who practice physical activity at least once a week have more positive experiences than non-practitioners. The results also showed the highest average subjective well-being for the elderly practicing 4 or 5 times a week.
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