Submissäo: 25-05-2016 Aprovaçâo: 03-10-2016
RESUMO
Objetivo: refletir sobre a formaçâo em Enfermagem levando em consideraçâo os principios do pensar complexo proposto por Morin. Método: reflexâo fundamentada nos principios da Teoria da Complexidade de Edgar Morin. Resultados: a aplicaçâo da complexidade no ensino propöe uma educaçâo emancipadora pautada no questionamento e na transformaçâo social. Compreende a formaçâo de enfermeiros que tenham como característica do seu trabalho a interaçâo com o outro. Faz-se necessário preparar o discente para desenvolver atitudes e açôes criticas e reflexivas capazes de superar a fragmentaçâo e a linearidade do conhecimento. Conclusâo: o cuidado de Enfermagem tem sido baseado numa assistência reducionista, refletindo o modelo cartesiano. Assim, a formaçâo do enfermeiro busca contemplar saberes e experiências compartilhados de maneira que nao exista o dominio de nenhuma disciplina sobre as outras, de nenhum profissional sobre o outro, aceitando as singularidades tanto dos profissionais como do próprio cliente/paciente.
Descritores: Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Ensino; Curriculo; Teoria da Complexidade.
ABSTRACT
Objective: to reflect on nursing education, taking into account the principles of complex thinking proposed by Morin. Method: reflection based on the principles of the complexity theory by Edgar Morin. Results: the application of complexity in teaching proposes an emancipatory education based on questioning and social transformation. It comprises the education of nurses who interact with others as a characteristic of their work. It is necessary to prepare students to develop critical and reflective attitudes and actions to overcome the fragmentation and linearity of knowledge. Conclusion: nursing care has been based on a reductionist assistance, refl ecting the Cartesian model. Thus, nursing education seeks to comprise shared knowledge and experiences so that no subject or professional overpowers another, accepting the uniqueness of professionals and patients. Descriptors: Nursing; Nursing Care; Teaching; Curriculum; Complexity Theory.
RESUMEN
Objetivo: reflexionar sobre la formación en Enfermeria teniendo en consideración los principios del pensar complejo propuesto por Morin. Método: reflexión fundamentada en los principios de la Teoria de la Complejidad de Edgar Morin. Resultados: la aplicación de la complejidad en la enseñanza propuesta una educación emancipadora pautada en el cuestionamiento y en la transformación social. Comprende la formación de enfermeros que tengan como caracteristica de su trabajo la interacción con el otro. Se hace necesario preparar al aprendiz para desarrollar actitudes y acciones criticas y reflexivas capaces de superar la fragmentación y la linealidad del conocimiento. Conclusión: el cuidado de Enfermeria ha sido basado en una asistencia reduccionista, reflexionando el modelo cartesiano. Asi, la formación del enfermero busca contemplar saberes y experiencias compartidas de manera que no exista el dominio de ninguna disciplina sobre las otras, de ningún profesional sobre otro, aceptando las singularidades tanto de los profesionales como del propio cliente/paciente.
Descriptores: Enfermería; Atención de Enfermería; Enseñanza; Curriculum; Teoría de la Complejidad.
INTRODUÇÂO
A formaçâo dos profissionais da saúde foi historicamente influenciada pela utilizaçâo de metodologias assistencialistas, com foco em abordagens conservadoras, fragmentadas e reducionistas, nas quais se privilegiam o saber curativista em detrimento das práticas proativas voltadas para a proteçâo e promoçâo da saúde. Em busca da eficiência técnica, a transmissâo do conhecimento centrado nas aulas expositivas faculta ao estudante pouca ou nenhuma possibilidade de inserçâo e participaçâo. Além da ênfase na competência técnica, as abordagens tradicionais fragmentam razâo e emoçâo, ciência e ética, objetivo e subjetivo, fazendo com que o processo de ensino-aprendizagem seja focado basicamente na pessoa do professor e no espaço sala de aula, com pouca oportunidade de problematizaçâo e construtivismo da prática(1).
Na sua incompletude, o ser humano geralmente busca o conhecimento como forma de superaçâo de seus limites, reconhecendo sua interdependência e se fortalecendo pelas relaçôes, interaçôes e associaçôes com seus pares e recursos da natureza. O processo de cuidar/cuidado e a formaçâo acadêmica dos profissionais de Enfermagem tem sido ao longo dos anos um dos principais objetos de reflexâo e pesquisa. A graduaçâo em Enfermagem, baseada nas diretrizes curriculares de 7 de agosto de 2001, visa formar profissionais generalistas, críticos-reflexivos, com foco em diversos cenários e a partir de temáticas que contemplam o viver humano(2).
No entanto, os modelos tradicionais hegemônicos de ensino-aprendizagem sâo, portanto, cada vez mais questionados à luz de referenciais que permitem ampliar as possibilidades interativas e associativas dos estudantes nos diferentes cenários de atuaçâo profissional. Nesse ínterim, as metodologias ativas alicerçadas em princípios teórico-metodológicos significativos fazem com que o aluno seja estimulado a autogerenciar/ autogovernar o seu processo de construçâo do conhecimento durante a formaçâo em Saúde/Enfermagem(3).
Assim, as metodologias ativas privilegiam a problematizaçâo por meio da qual o indivíduo é estimulado a pensar, refletir, criar, indagar-se e ressignificar continuamente suas descobertas. A problematizaçâo teoria e prática, como estratégia de ensino-aprendizagem, tem a possibilidade de proporcionar um contato direto com as informaçôes e a produçâo do conhecimento, no sentido de instigar um processo endógeno contínuo e permanente(1).
Na perspectiva de perceber o cuidar/cuidado pautado numa visâo fragmentada do ser humano, importam reflexöes no contexto da formaçâo em Enfermagem com a finalidade de otimizar a qualidade de uma assistência que responda às necessidades do indivíduo, considerando-o singular e plural, ou seja, a parte e o todo que este representa(4).
Cabe salientar a contribuiçâo e a importancia para a formaçâo em enfermagem fundamentada no pensamento holístico e sistêmico onde o primeiro busca a visâo do todo de modo integral e o segundo o princípio de relacionar o conhecimento das partes com o conhecimento do todo e vice-versa(5).
É no constructo teórico-metodológico do pensar complexo que se busca a interpretaçâo do significado ser, visando mover, conjugar, articular os diversos saberes compartimentados nos mais variados campos do conhecimento, sem perder a essência e a particularidade de cada fenómeno, religando matéria e espírito, natureza e cultura, sujeito e objeto, objetividade e subjetividade, arte, ciência, filosofia. Considera igualmente o pensamento racional-lógico-científico e o mítico-simbólico-mágico, envolvendo terminologias como transdisciplinaridade, interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, imbricadas com as questöes da saúde e também com o cuidado de Enfermagem.
Diante do exposto, este estudo apresenta como questâo norteadora: como a Teoria da Complexidade pode ser explorada na formaçâo da Enfermagem? Assim, com base nos pressupostos da Teoria da Complexidade, este artigo teve como objetivo refletir sobre a formaçâo em Enfermagem, levando em consideraçâo os princípios do pensar complexo proposto por Morin.
EDGAR MORIN E A TEORIA DA COMPLEXIDADE
Para Edgar Morin, a vida intelectual é inseparável da vida de experiências. Filho de judeus espanhóis, seus pais migraram para a França durante a primeira década do século XX. A posiçâo inquieta de Morin se refletiu numa produçâo dinámica e atenta aos fenómenos de seu tempo e, especialmente, sempre aberta ao diálogo, ou seja, capaz de incorporar a complexidade de fatos e elementos do mundo vivo. Ele admite que do choque de ideias contrárias resulte cada um de seus livros e que a contradiçâo tem, simultaneamente, um caráter existencial e intelectual. Morin introduz um conceito que é emergente em dadas circunstancias históricas e culturais: o conceito de autoética. Toleráncia, perdâo e redençâo fundem-se, criando uma noçâo de ética da compreensâo. Dessa lista de valores universais, ele sugere a urgência de constituiçâo de uma identidade humanitária e de uma consciência planetária(6).
O pensamento complexo admite que o conhecimento das partes depende do conhecimento do todo, como o conhecimento do todo depende do conhecimento das partes. Sob essa perspectiva, o mundo é visto em sua totalidade, interconectado, e nâo como soma de partes separadas. Portanto, a complexidade integra o modo de pensar e se opöe à reduçâo de partes ou ao mecanicismo do pensamento cartesiano(7).
Sabe-se que, de um ponto de vista sistêmico-organizacional, o todo é mais do que a soma das suas partes. Por outro lado, embora o todo seja mais do que a soma das partes, o todo é igualmente menos do que a soma das partes. Esse "menos" se refere às qualidades que se encontram restritas e inibidas pelo efeito da retroaçao organizacional do todo sobre as partes(5).
Considera fundamentais très principios: o dialógico, a recursao organizacional e o hologramático. O primeiro nos permite manter a dualidade no seio da unidade, associando simultaneamente termos antagónicos e complementares. O segundo nos remete à ruptura de uma ideia linear de causa-efeito, na qual os produtos e os efeitos sao, ao mesmo tempo, causas e produtores daquilo que os produz. O terceiro principio está na afirmaçao de que nao só as partes estao no todo como também o todo está nas partes(5).
Os serviços de saúde, e especificamente a Enfermagem em seu processo de trabalho, convivem constantemente com estruturas, relaçôes, comportamentos, vivências e experiências complexas, gerando necessidades e olhares multidimensional, flexiveis e contraditórios. O pensamento complexo é capaz de entender as organizaçôes de saúde como ambientes permeados de conexôes imprevisiveis, construidas com base nas relaçôes, imbricadas nos processos assistenciais no qual a Enfermagem está inserida. Assim, essas interaçôes podem modificar os individuos da relaçao como também o próprio ambiente. Dessa maneira, as relaçôes entre os demais profissionais da saúde com a Enfermagem requerem planejamento do cuidado, visto que os processos sao resultados da dinamicidade dos sistemas considerados complexos(6).
O CUIDADO DE ENFERMAGEM COMO FENÓMENO COMPLEXO
A formaçao dos profissionais de saúde, particularmente do enfermeiro, tem sido permeada por novos conceitos, termos e referencias, decorrentes tanto das proposiçôes contidas nas Politicas Nacionais de Educaçao e das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de Enfermagem quanto nas iniciativas institucionais, ou mesmo individuais, de realizar inovaçôes formativas. Ao conceber a Enfermagem como ciência, arte ou tecnologia de promover o cuidado de Enfermagem ao ser humano em sua singularidade e multidimensionalidade, articulada com os demais profissionais comprometidos com o fenómeno saúde, admite-se que somente um conceito ampliado de cuidar/cuidado é capaz de dar conta da complexidade do ser, o qual se encontra em continuo processo de auto-organizaçao para o viver melhor ou viver saudável(8).
Destarte as contraposiçôes entre os paradigmas cartesiano e da complexidade, passam a ter influência direta para a formaçao do enfermeiro. Contudo, a necessidade de formar profissionais desta categoria com um perfil critico e reflexivo faz com que a visao reducionista de mundo seja insuficiente para os tempos atuais.
A aplicaçao da complexidade no ensino propôe uma educaçao emancipadora justamente porque favorece a reflexao do cotidiano, o questionamento e a transformaçao social. Enquanto isso, concepçôes reducionistas, revestidas de pensamientos lineares e fragmentados, valorizam o consenso de uma pedagogia que, visando à harmonia e à unidade, acaba por estimular a domesticaçao e a acomodaçao(9).
A Teoria da Complexidade baseia-se em um pensamento capaz de considerar todas as influências: internas e externas. Assim, ressalta a incerteza como principio norteador da humanidade e nao propôe a eliminaçao dessa incerteza; pelo contrario, sugere que se busque compreender a contradiçao e o imprevisivel, a partir da convivência entre esses dois aspectos(7).
A complexidade nao possui a pretensao de explicar todos os aspectos do fenómeno, nesse caso, o cuidado de Enfermagem, mas de considerar a multidimensionalidade de fios interativos e associativos para a compreensao do cuidado. Desse modo, a complexidade instiga a aprender a aprender, sendo imprescindivel o questionamento, na perspectiva de pensar e repensar constantemente o "eu", o "nós" e o mundo.
No que concerne à formaçao em Enfermagem, o desenvolvimiento de abordagens pedagógicas construtivistas de ensino-aprendizagem possibilita a formaçao de profissionais criticos e comprometidos com o seu próprio processo de construçao do conhecimento, mas, acima de tudo, com possibilidades de se tornarem protagonistas de uma nova história, pelo exercicio da cidadania e o compromisso com a transformaçao social.
Partindo dessa premissa, é preciso na prática docente instaurar a dúvida, trabalhar com as incertezas, ao invés de negá-las, promover a busca de compreensao integrativa e totalizadora de conceitos, conteúdos e temas a serem abordados com os discentes. Conhecer, estudar, compreender a complexidade humana é tarefa necessária aos profissionais que tenham como caracteristica do seu trabalho a interaçao com o outro. O trabalho em educaçao apresenta essa peculiaridade: trabalha-se com e pelo outro. O fazer técnico-cientifico está, quase invariavelmente, associado à interaçao direta com o sujeito/objeto alvo das intervençôes(9).
Assim, o discente é preparado para desenvolver atitudes e açôes criticas reflexivas capazes de superar a fragmentaçao e a linearidade do conhecimento, a centralizaçao no papel do professor e a carência de contextualizaçao, tornando imprescindivel a incorporaçao da necessidade das relaçôes, do principio hologramático e da flexibilidade nas açôes de cuidado, para que seja possivel refletir a importancia da incorporaçao do pensamento complexo no ensino da graduaçao em Enfermagem(10).
Recomenda-se atentar à importancia do trabalho da equipe heterogênea e comprometida com a interdisciplinaridade, porque o efeito complexo do conhecimento é mais perceptivel: nao apenas se soma, mas se potencializa e amplia. É funçao das instituiçôes formadoras permitir a rede de olhares diversificados dos estudantes, que poderao continuar com esses e outros olhares no mundo do trabalho. Considera-se que a prática do cuidar/cuidado exige hoje, mais do que nunca, um exame rigoroso e aberto das formas tradicionais de pensá-la, descrevê-la e orientá-la. Com a recuperaçao do pensamento problematizador e critico, faz-se permissivel ir além do que é instituido como conhecimento licito e verdadeiro, às vezes de forma arrogante, como pensamento único. O que se busca é realizar um exercicio constante de interrogaçao do que se mostra evidente e aceitar os limites do nosso pensar e as incertezas do presente(5).
Tendo em vista que a construçao do saber nao acontece por meio da somatória de conhecimentos, mas através da transformaçao e organizaçao do que já foi apreendido, a complexidade explica que a busca pela unidade, muitas vezes, leva o ser humano a tentar igualar as partes, apagando suas particularidades. No entanto, as características de cada parte devem ser preservadas para que, assim, haja compreensao plena do todo. Os resultados evidenciam que, durante a graduaçao, é preciso atentar para como os conteúdos sao abordados, para que as sucessivas aproximaçôes nao sejam apenas um aglomerado de novos temas(11).
CONSIDERAÇÔES FINAIS
O cuidar/cuidado de Enfermagem nao pode ser concebido como açao reducionista e simplificadora, mas como construçao singular, que envolve interaçôes, reflexöes e autoconhecimento. A Enfermagem ao construir um cuidado ampliado vem buscando contemplar constantemente a açâo-reflexâo-açâo, aspecto fundamental nos diversos cenários de atençao à saúde humana. Ao enfermeiro cabe vislumbrar um cuidado que nao pode limitar-se ao desenvolvimento apenas contextualizado na visao holística, mas que seja capaz de interligar e relacionar, ou seja, ser o articulador e integrador do cuidado, por meio de suas habilidades de liderança.
Ao utilizar o pensamento complexo, os profissionais de Enfermagem se voltam para a religaçao dos saberes disciplinares, onde os saberes e experiências passam a ser refletidos e compartilhados de maneira que nao exista o dominio de nenhuma disciplina sobre as outras, de nenhum profissional sobre o outro, para, assim, proporcionar um cuidado ampliado, seguro e efetivo, respeitando e aceitando as singularidades tanto dos profissionais do cuidado como do próprio cliente/ paciente como participante ativo do processo.
Como citar este artigo:
Cruz RAO, Araujo ELM, Nascimento NM, Lima RJ, França JRFS, Oliveira JS. Reflections in the light of the complexity theory and nursing education. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(1):224-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0239
REFERÊNCIAS
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Ronny Anderson de Oliveira Cruz', Elidianne Layanne Medeiros de Araujo1, Neyce de Matos Nascimento', Raquel Janyne de Lima', Jael Rúbia Figueiredo de Sá França', Jacira dos Santos Oliveira'
I Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde,
Programa de Pôs-Graduaçâo em Enfermagem. Joäo Pessoa-PB, Brasil.
AUTOR CORRESPONDENTE Ronny Anderson de Oliveira Cruz E-mail: [email protected]
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