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Abstract
A literatura tem vindo a mostrar que risco de pobreza e desigualdade na distribuição de rendimentos variam em função do modelo social adotado por cada país e que pobreza e desigualdade estão associadas a diferentes tipos e níveis de criminalidade. Inspirando-se na tipologia seminal de Esping-Andersen (1990), este estudo recorreu a análises de clusters para explorar as relações existentes entre modelos sociais e modelos “criminais”. Os resultados obtidos sugerem que diferentes tipos e níveis de desenvolvimento sociopolítico e socioeconómico influenciam, mais que o modelo social vigente, o modelo “criminal”. Estes resultados são discutidos tendo como referência o corpus teórico disponível e as opções metodológicas tomadas.