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Abstract
Os recursos hídricos da bacia da lagoa da Pampulha estão sujeitos aos diversos impactos ambientais decorrentes da urbanização desordenada, infra-estrutura de saneamento precária, erosão e assoreamento, desmatamento irregular e disposição inadequada de resíduos sólidos e de efluentes industriais. As conseqüências se refletem na lagoa com o assoreamento e a eutrofização. O sistema aqüífero, responsável pela manutenção do escoamento de base dos tributários da lagoa, também sofre as conseqüências do tipo de ocupação com a alteração do regime de escoamento das nascentes e da qualidade das águas subterrâneas rasas. Com o modelo de urbanização atual, o terreno é densamente ocupado sem infra-estrutura de saneamento eficiente e áreas de preservação dos recursos hídricos, causando o desmatamento das matas ciliares, a impermeabilização do solo e a degeneração das águas superficiais e subterrâneas, principalmente, por efluentes domésticos. O diagnóstico hidrogeológico procurou estabelecer o modelo hídrico subterrâneo, além de dimensionar as variáveis hidroquímicas e hidrodinâmicas, sugerindo áreas de preservação ou de ocupação restrita. A preservação dos recursos hídricos se justifica pela importância sócio-cultural que a lagoa exerce na comunidade, além da manutenção das disponibilidades hídricas locais.