RESUMO
Modalidades esportivas exigem altas demandas cognitivas dos seus praticantes, sendo dessa forma essa, uma das variáveis de influencia para a melhor performance dos atletas, especialmente em crianças devido as diferentes variáveis de influencia, a exemplo da maturaçâo. O objetivo do estudo em questâo foi analisar a relaçâo da idade óssea com o controle inibitório em crianças de 8 a 14 anos de idade. A idade óssea foi avaliada através de equaçâo preditora da idade óssea, enquanto o controle inibitório foi mensurado através do teste de stroop. O presente estudo encontrou uma relaçâo moderada entre idade óssea e o tempo de reaçâo (r=0.339; r2= 0.159; p < 0.001), mas nâo encontrou relaçâo com o erro. Em adiçâo, os dados reportam que nâo há diferença significativa do desempenho de tempo de reaçâo entre os sujeitos classificados como normal e os sujeitos classificados como acelerado (t(i24) = 1.261; p= 0.210), e nâo houve diferença entre os valores de erros no teste de stroop, o que nos leva a acreditar que a maturaçâo influencia o desempenho de controle inibitório no que diz respeito a velocidade.
Palavras-chave: esporte, cognitivo, criança.
ABSTRACT
Sports modalities require practitioners' high cognitive demands. This is one of the variables that influence athlete's performance especially for children because of different influence variables such as maturation. This study aimed to analyse relationship between bone age and inhibitory control in children aged from 8 to 14 years. Bone age was assessed by bone age predictive equation. Stroop test was performed to evaluate inhibitory control. Results show a moderate relation between bone age and reaction time (r=0.339; r2=0.159; p<0.001), but no relation was found to error. In addition, results show no significative difference to reaction time performance for normal and accelerated participants (t(124) = 1.261; p=0.210). There was no difference between Strop test errors what suggests that maturation has positive influence for inhibitory control related to velocity.
Keywords: sport, cognitive, child.
INTRODUÇÂO
Para crianças, a aptidâo física e a maturaçâo merecem atençâo especial no processo de seleçâo de talentos, devido sua influencia no desempenho de controle inibitório, tendo sido reportado que o córtex pré-frontal (CPF) se desenvolve durante os anos pré-escolares. (Basso, Shang, Elman, Karmouta, & Suzuki, 2015; Buck, Hillman, & Castelli, 2008; Tanaka, Matsui, Uematsu, Noguchi, & Miyawaki, 2012). No entanto, a adolescencia é considerada um período único de desenvolvimento do cérebro, em que mudanças estruturais e funcionais sâo associadas para melhora do domínio cognitivo importantes para as funçöes da vida adulta (Herting et al., 2017). Mehnert et al. (2013) identificou que em um teste de controle inibitório foi encontrado ativaçâo do CPF em adultos e crianças, tendo sido encontrada maior ativaçâo em adultos. Além disso, também foi encontrado melhor desempenho de velocidade e precisâo para os adultos. Com isso, é possível sugerir que existe uma relaçâo entre o desenvolvimento humano e a performance de controle inibitório.
A maturaçâo biológica é um processo de importantes alteraçöes fisiológicas que se manifestam de forma mais intensa durante a adolescencia e o tempo de sua ocorrencia depende do sexo e do estágio maturacional. Por consequencia, as diferenças de performance motora nas comparaçöes entre sujeitos de maturaçâo adiantada com os normais ou atrasados torna necessária a classificaçâo maturacional no contexto esportivo ou nas pesquisas realizadas com crianças e adolescentes(Malina, Bouchard, & Bar-Or, 2009).
Estudos anteriores tem demonstrado correlaçâo moderada entre idade óssea e tempo de reaçâo, componente do controle inibitório, verificando ainda em estudos longitudinais correlaçâo moderada entre a diferença da idade óssea e a diferença do tempo de reaçâo, mostrando relaçâo entre as variáveis(Hirose, Hirano, & Fukubayashi, 2004). Em seu estudo, Buck et al. (2008) verificou uma relaçâo entre a idade e a fase incongruente, indicando que a idade pode desenvolver a capacidade inibitória. Dessa forma o propósito do presente estudo é analisar a associaçâo entre idade óssea e controle inibitório, partindo da hipótese de existencia de relaçâo entre o processo maturacional e acurácia no teste de controle inibitório, assim como a melhor performance em crianças com maturaçâo acelerada.
MÉTODO
O estudo é caracterizado como transversal de tipologia descritivo correlacional. Foi aprovado no conselho do comite de ética local n°1249937, assim como respondeu aos itens propostos pela resoluçâo 466/12 - CNS - Brasil (12/12/2012) e declaraçâo de Helsinki (2013).
Participantes
A amostra foi composta por 111 crianças e adolescentes de ambos os sexos, praticantes de modalidades esportivas em projetos de iniciaçâo. O cálculo amostral a posteriori indicou um poder de 97% para a presente amostra. Como critérios de inclusâo foram adotados os seguintes critérios: idade cronológica entre 11 e 14 anos; nâo ser diagnosticado com nenhuma doença cognitiva; frequentar de forma assídua os treinamentos (>85%); apresentar o termo de consentimento e assentimento livre e esclarecido antes das avaliaçöes.
Instrumentos
Antropometria - As variáveis antropométricas foram coletadas com base na padronizaçâo proposta pela ISAK(Marfell-Jones, Stewart, & De Ridder, 2012). A medida de estatura e massa foi realizada no estadiômetro com precisâo de 0.1 mm (SANNY®) e balança com precisâo de 100 gramas (G-Tech®), respectivamente. O diámetro de úmero e do femur foi medido em um paquímetro da marca CESCORF®. A dobra de tríceps foi medida por meio de um adipômetro científico (HARPEDEN®). Cada medida foi repetida 3 vezes e a análise foi realizada com a médias das avaliaçöes. O erro técnico de medida foi gerado (ETM%= 2.17) de acordo com o modelo proposto por Perini et al., (2005) e a correlaçao intraclasse foi usada como complemento (r=0.998; p<0.001).
Maturaçao- A maturaçao foi estimada por meio da equaçao preditora da idade óssea validada para crianças brasileiras de 8 a 14 anos de idade (r = 0.868; r2 = 0.754)(Cabral et al., 2013). Para a idade cronológica, foi realizado a razao da soma de todos os meses de vida dividida por 12(Malina et al., 2009). A partir das idades cronológica e biológica, foi obtida a classifîcaçao do estágio maturacional por meio da subtraçao da idade óssea pela idade cronológica. A classifîcaçao define estágio maturacional atrasado quando o resultado da subtraçao é inferior a -1; normal quando o resultado da subtraçao se encontra entre -1 e +1; e acelerado quando o resultado é superior a +1 (Malina et al., 2009).
Onde, Tr= dobra de tríceps, Pcb= perímetro corrigido do braço, Du= Diámetro de úmero, Df= Diámetro de femur; e Dsexo= 0 para meninos e Dsexo= 1 para meninas.
Teste de Stroop- O controle inibitório foi medido através do teste de Stroop de acordo com o protocolo validado por Córdova, Karnikowski, Pandossio, & Nóbrega, (2008) em um software da marca Testinpacs®. O teste é dividido em 3 etapas, sendo as 2 primeiras congruente e a última incongruente. Na primeira etapa os sujeitos deveriam associar a cor do quadro com o nome correspondente. Já na segunda etapa os sujeitos deveriam associar a palavra principal com alguma das palavras sugeridas. Enquanto na terceira etapa, os sujeitos deveriam associar a cor da palavra com a palavra.
Procedimentos
As coletas dos dados foram realizadas durante quatro dias nao consecutivos (1 e 2 - 3 e 4). Os dias 1 e 2 foram usados para coleta dos dados na escolinha de futebol e os dias 3 e 4 para as coletas do vôlei. As medidas antropométricas foram realizadas nos dias 1 e 3 e o controle inibitório foi realizado nos dias 2 e 4.
Análise estatística
A normalidade dos dados foi analisada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov e z-score de assimetria e curtose (-1.96 até +1.96). Os dados descritivos estao expostos em mediana e intervalo interquartil e a comparaçao entre os sexos foi realizada pelo teste de Mann-Whitney U. A linearidade das observaçöes, homocedasticidade, normalidade e a distribuiçao dos residuos na linha de regressao foram verificadas por método gráfico. Uma análise de regressao linear foi utilizada com idade óssea como variável independente e tempo de reaçao como variável dependente. A comparaçao do tempo de reaçao ocorreu com os valores transformados por logaritmo base 10, se adequando ao teste t para amostras independentes. Para o erro, foi usado o teste U de Mann-Whitney. O nivel de significáncia adotado foi de 5%.
RESULTADOS
Em nossa amostra, os meninos apresentaram idade cronológica superior quando comparado com as meninas (U= 2474.50; p < 0.01), porém se apresentaram menos desenvolvidos com relaçao a sua idade biológica (U= 2526; p < 0.01), apresentando-se com maturaçao mais atrasada do que as meninas no contexto geral. Em contraste, o desempenho de tempo de reaçao (U= 1907.5; p= 0.732) e de precisao (U = 1630.00; p= 0.285) no teste foi similar para ambos os grupos.
A maturaçao foi capaz de prever a velocidade de resposta no teste de Stroop (F(1,m) = 23.436; p<0.0001). A idade óssea foi responsável por 16% da variaçao no tempo de reaçao das crianças (Figura 1), com r2ajustado= 15% (r = 0.339; r2 = 0.159; B= -2044.449; p < 0.001; 95%IC= - 2880.33 até -1208.57).
A comparaçâo do desempenho de tempo de reaçâo (dados comparados foram transformados por log de base 10) e número de erros no teste é reportado na figura 2. Os dados reportam que nâo há diferença significativa do desempenho de tempo de reaçâo entre os sujeitos classificados como normal e os sujeitos classificados como acelerado (t(m) = 1.261; p= 0.210; Д= 0.02; 95%IC= -0.01230 até 0.05974). Também nâo foi reportada diferença para a quantidade de erros entre os grupos (U= 862.00; p= 0.290).
DISCUSSÄO
Para o grupo analisado, verificou-se nâo haver diferença para a quantidade de erros, sendo encontrada uma pequena relaçâo (r2 = 0.128) entre idade óssea e tempo de reaçâo (Figura 2), sugerindo que outros fatores podem ser tâo importantes quanto a idade biológica em sujeitos púberes para o desenvolvimento do controle inibitório. Conforme foi demonstrado em metaanálise, o exercício físico pode ser determinante para melhora da capacidade cognitiva(Verburgh, Königs, Scherder, & Oosterlaan, 2014). Tem sido demonstrado que o exercício é capaz de promover melhora na funçâo do córtex pré-frontal(Basso et al., 2015) e, uma vez que a funçâo executiva depende de um circuito neural relacionado ao córtex (Diamond & Lee, 2011), é possível assumir que a prática de atividades físicas pode ter relaçao com o desenvolvimento dessas funçöes. De fato, aptidao física é constantemente citada como responsável pela qualidade do desempenho dos testes das funçöes executivas(Buck et al., 2008; Chaddock et al., 2010; Khan & Hillman, 2014). Entretanto, acredita-se que a prática de esportes pode promover beneficios superiores para as funçöes executivas quando comparado ao exercício de endurance, principalmente pela melhora da aptidao física e pelos constantes desafíos impostos as funçöes executivas (Diamond & Lee, 2011). Além disso, é sugerido que praticantes de modalidades abertas tem melhor controle inibitório do que praticantes de modalidades fechadas e sujeitos sedentários (Wang et al., 2013). Em nosso estudo, as crianças eram praticantes de modalidades abertas e, portanto, é possível que a prática regular tenha influenciado o controle inibitório.
Em adiçao, a relaçao moderada também pode indicar que o tempo de reaçao pode estar relacionado a maturaçao do sistema nervoso. O SNC passa por um processo de desenvolvimento desde o período pré-natal até a idade adulta (Lenroot & Giedd, 2006). Estudo prévio verificou que a mielinizaçao tem relaçao com a idade e pode melhorar o desempenho de tempo de reaçao(Chevalier et al., 2015). Os autores do presente estudo entendem que a idade óssea nao é o melhor método para se avaliar maturaçao cognitiva, porém a equaçao preditiva da idade óssea é um método de avaliaçao prático para o ámbito do treinamento esportivo. Além do mais, em estudo longitudinal, foi estabelecida a relaçao (r=-0.45; p<0.01) entre os ganhos da idade óssea e a melhora do tempo de reaçao, componente do controle inibitório(Hirose et al., 2004).
Dentro de um processo de treinamento, nosso estudo encontrou que 6,3% das crianças eram caracterizadas com maturaçao atrasada, enquanto 93,6% eram normais ou aceleradas. Igualmente, Torres-Unda et al., (2013) identificaram que os jogadores de basquetebol selecionados tinham o desenvolvimento maturacional mais avançado do que os nao selecionados. Evidencias tem reportado que sujeitos com maturaçao acelerada tem vantagens físicas no processo de treinamento(Gantois et al., 2017; Guilherme Cabral, de Araujo Cabral, Marciel Medeiros, Alcatara, & Moreira Silva Dantas, 2013; Pinto et al., 2017) e, no presente estudo, vantagens cognitivas. Portanto, realizar um planejamento de treinamento infantil sem considerar o estado de maturaçao dos jovens atletas, pode provocar erros graves nos critérios de seleçao, que ainda é baseada no julgamento subjetivo do treinador (Hicheur, Chauvin, Chassot, Cheneviere, & Taube, 2017).
Embora as informaçöes descritas nesse estudo sejam válidas, os autores entendem que existem algumas limitaçöes, como o controle da capacidade aeróbica dos sujeitos ou o tempo de prática esportiva que cada sujeito tinha fora da escolinha. Assim, sugerimos estudos que identifiquem a capacidade aeróbica dos sujeitos, estratifiquem o tempo de prática esportiva e comparem o efeito de intervençöes de treinamento de endurance e treinamento esportivo nas funçöes executivas.
CONCLUSÖES
Podemos concluir que a maturaçao se relaciona de forma linear com o tempo de reaçao. Entretanto, nao foi identificada diferença no desempenho do Strooptest entre o grupo com maturaçao normal e seus pares com maturaçao acelerada.
* Autor correspondente: Programa de Pós Graduaçâo em Educaçâo Física, Departamento de Educaçâo Física - Av. Senador Salgado Filho, 3000, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário Lagoa Nova, Natal/RN, Brasil. CEP: 59072-970. E-mail: [email protected]
REFERENCIAS
Basso, J. C., Shang, A., Elman, M., Karmouta, R., & Suzuki, W. A. (2015). Acute exercise improves prefrontal cortex but not hippocampal function in healthy adults. Journal of the International Neuropsychological Society, 21 (10), 791-801.
Buck, S. M., Hillman, C. H., & Castelli, D. M. (2008). The relation of aerobic fitness to stroop task performance in preadolescent children. Medicine and Science in Sports and Exercise, 40(1), 166-172.
Cabral, B. G. de A. T., Cabral, S. de A. T., Vital, R., Lima, K. C. de, Alcantara, T., Reis, V. M., & Dantas, P. M. S. (2013). Equaçâo preditora de idade óssea na iniciaçâo esportiva através de variáveis antropométricas.
Chaddock, L., Erickson, K. I., Prakash, R. S., Kim, J. S., Voss, M. W., VanPatter, M., ... Hillman, C. H. (2010). A neuroimaging investigation of the association between aerobic fitness, hippocampal volume, and memory performance in preadolescent children. Brain Research, 1358, 172183.
Chevalier, N., Kurth, S., Doucette, M. R., Wiseheart, M., Deoni, S. C. L., Dean III, D. C., ... LeBourgeois, M. K. (2015). Myelination is associated with processing speed in early childhood: preliminary insights. PloS One, 10(10), e0139897.
Córdova, C., Karnikowski, M., Pandossio, J. E., & Nóbrega, O. T. (2008). Caracterizaçâo de respostas comportamentais para o teste de Stroop computadorizado-Testinpacs. Neurociencias, 4(2), 75-79.
Diamond, A., & Lee, K. (2011). Interventions shown to aid executive function development in children 4 to 12 years old. Science, 333(6045), 959-964.
Gantois, P., Pinto, V. C. M., De Castro, K. R., Joao, P. V., Dantas, P. M. S., & Cabral, B. G. A. T. (2017). Skeletal age and explosive strength in young volleyball players. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 19(3). https://doi.org/10.5007/19800037.2017v19n3p331
Guilherme Cabral, B., de Araujo Cabral, S., Marciel Medeiros, R., Alcatara, T., & Moreira Silva Dantas, P. (2013). Relaçao da maturaçâo com a antropometria e aptidao física na iniciaçao desportiva. Motricidade, 9(4).
Herting, M. M., Kim, R., Uban, K. A., Kan, E., Binley, A., & Sowell, E. R. (2017). Longitudinal changes in pubertal maturation and white matter microstructure. Psychoneuroendocrinology, 81, 7079.
Hicheur, H., Chauvin, A., Chassot, S., Cheneviere, X., & Taube, W. (2017). Effects of age on the soccerspecific cognitive-motor performance of elite young soccer players: Comparison between objective measurements and coaches' evaluation. PloS One, 12(9), e0185460.
HIROSE, N., HIRANO, A., & FUKUBAYASHI, T. (2004). Biological maturity and choice reaction time in Japanese adolescent soccer players. Research in Sports Medicine, 12(1), 45-58.
Khan, N. A., & Hillman, C. H. (2014). The relation of childhood physical activity and aerobic fitness to brain function and cognition: a review. Pediatric Exercise Science, 26(2), 138-146.
Lenroot, R. K., & Giedd, J. N. (2006). Brain development in children and adolescents: insights from anatomical magnetic resonance imaging. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 30(6), 718729.
Malina, R. M., Bouchard, C., & Bar-Or, O. (2009). Crescimento, maturaçâo e atividade física. Sao Paulo: Phorte.
Marfell-Jones, M. J., Stewart, A. D., & De Ridder, J. H. (2012). International standards for anthropometric assessment.
Mehnert, J., Akhrif, A., Telkemeyer, S., Rossi, S., Schmitz, C. H., Steinbrink, J., ... Neufang, S. (2013). Developmental changes in brain activation and functional connectivity during response inhibition in the early childhood brain. Brain and Development, 35(10), 894-904.
Pinto, V. C. M., dos Santos, P. G. M. D., Dantas, M. P., Araujo, J. P. de F., Cabral, S. de A. T., & Cabral, B. G. de A. T. (2017). Relationship between skeletal age, hormonal markers and physical capacity in adolescents. Journal of Human Growth and Development, 27(1), 77-83.
Tanaka, C., Matsui, M., Uematsu, A., Noguchi, K., & Miyawaki, T. (2012). Developmental trajectories of the fronto-temporal lobes from infancy to early adulthood in healthy individuals. Developmental Neuroscience, 34(6), 477-487.
Torres-Unda, J., Zarrazquin, I., Gil, J., Ruiz, F., Irazusta, A., Kortajarena, M., ... Irazusta, J. (2013). Anthropometric, physiological and maturational characteristics in selected elite and non-elite male adolescent basketball players. Journal of Sports Sciences, 31 (2), 196-203.
Verburgh, L., Königs, M., Scherder, E. J. A., & Oosterlaan, J. (2014). Physical exercise and executive functions in preadolescent children, adolescents and young adults: a meta-analysis. Br J Sports Med, 48(12), 973-979.
Wang, C.-H., Chang, C.-C., Liang, Y.-M., Shih, C.-M., Chiu, W.-S., Tseng, P., ... Juan, C.-H. (2013). Open vs. closed skill sports and the modulation of inhibitory control. PloS One, 8(2), e55773.
You have requested "on-the-fly" machine translation of selected content from our databases. This functionality is provided solely for your convenience and is in no way intended to replace human translation. Show full disclaimer
Neither ProQuest nor its licensors make any representations or warranties with respect to the translations. The translations are automatically generated "AS IS" and "AS AVAILABLE" and are not retained in our systems. PROQUEST AND ITS LICENSORS SPECIFICALLY DISCLAIM ANY AND ALL EXPRESS OR IMPLIED WARRANTIES, INCLUDING WITHOUT LIMITATION, ANY WARRANTIES FOR AVAILABILITY, ACCURACY, TIMELINESS, COMPLETENESS, NON-INFRINGMENT, MERCHANTABILITY OR FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. Your use of the translations is subject to all use restrictions contained in your Electronic Products License Agreement and by using the translation functionality you agree to forgo any and all claims against ProQuest or its licensors for your use of the translation functionality and any output derived there from. Hide full disclaimer
© 2019. This work is published under https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ (the “License”). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License.
Abstract
Modalidades esportivas exigem altas demandas cognitivas dos seus praticantes, sendo dessa forma essa, uma das variáveis de influencia para a melhor performance dos atletas, especialmente em crianças devido as diferentes variáveis de influencia, a exemplo da maturaçâo. O objetivo do estudo em questâo foi analisar a relaçâo da idade óssea com o controle inibitório em crianças de 8 a 14 anos de idade. A idade óssea foi avaliada através de equaçâo preditora da idade óssea, enquanto o controle inibitório foi mensurado através do teste de stroop. O presente estudo encontrou uma relaçâo moderada entre idade óssea e o tempo de reaçâo (r=0.339; r2= 0.159; p < 0.001), mas nâo encontrou relaçâo com o erro. Em adiçâo, os dados reportam que nâo há diferença significativa do desempenho de tempo de reaçâo entre os sujeitos classificados como normal e os sujeitos classificados como acelerado (t(i24) = 1.261; p= 0.210), e nâo houve diferença entre os valores de erros no teste de stroop, o que nos leva a acreditar que a maturaçâo influencia o desempenho de controle inibitório no que diz respeito a velocidade.