Full text

Turn on search term navigation

© 2020. This work is published under https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt (the “License”). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License.

Abstract

Para tanto, trabalhamos a noção de urgência subjetiva, que se refere aos momentos em que a angústia irrompe de maneira aguda, precipitando o ato como resposa A angústia como sinal do real A recorrência, na clínica, de manifestações relacionadas à angústia nos faz colocar um ponto de interrogação sobre esse afeto. Em psicanálise, o que diferencia o humano do animal - do natural e instintivo - é que somos constituídos na e pela linguagem. Se não há nada de natural ou factual pelo qual esse sujeito é representado, ele só pode ser representado por um significante para um outro significante (LACAN, 1962-1963/2005). No discurso, um significante logo se encadeia com outro, e com outro, e com outro... de maneira que, quando acreditamos poder dizer “é isso que sou!”, ops!, logo surge outro significante balançando esta certeza e barrando o “sou”, fazendo com que o sujeito da fala seja sempre evanescente, ou, como Lacan (1957/1998) diz, seja “falta-a-ser”.

Details

Title
ENTRE ANGÚSTIA E ATO: DESAFIOS PARA O MANEJO DA URGÊNCIA SUBJETIVA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Author
Martina Schneider Rodrigues; Nuria Malajovich Munõz
Pages
90-98
Section
Articles
Publication year
2020
Publication date
Sep-Dec 2020
Publisher
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica
ISSN
15161498
e-ISSN
18094414
Source type
Scholarly Journal
Language of publication
Portuguese
ProQuest document ID
2460085306
Copyright
© 2020. This work is published under https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt (the “License”). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License.