Abstract

This study aimed to evaluate the racial inequality on childbirth care at the Rede Cegonha (Stork Network) using obstetric good practice and interventions indicators. Racial inequality, measured by the total effect of ethnicity/skin color in the crude model, was seen in many indicators. After adjusting for mediators, such as age, schooling, parity, high-risk hospital, and geographic macro-regions, the persistent direct effect suggests racial discrimination against black women with lower partograph completion (PR 0.88; 95% CI 0.80-0.95). Black women stayed less in lithotomy (PR 0.93; 95% CI 0.89-0.98), performed less episiotomy (PR 0.81; 95% CI 0.68 – 0.96), and had less episiotomy suturing pain (PR 0.66; 95% CI 0.51 – 0.87) when compared to white women, suggesting more good practice applied to black women. However, according to the interventionist care model still adopted by many professionals, these practices are routine, and lower achievement in black women would be better interpreted as evidence of racial discrimination against these women. For other outcomes, the ethnicity/skin color effect disappeared after adjusting for mediators, suggesting mitigation or disappearance of the skin color effect in some practices/interventions in childbirth.

Alternate abstract:

O objetivo do presente estudo foi avaliar desigualdade racial na atenção ao parto e ao nascimento na Rede Cegonha utilizando indicadores de boas práticas e intervenções obstétricas. Desigualdade racial, mensurada pelo efeito total da raça/cor no modelo sem ajuste, foi detectada em muitos indicadores. A persistência do efeito direto, após ajuste para os mediadores idade, escolaridade, paridade, hospital de alto risco e região geográfica, sugere discriminação racial contra as pretas, que tiveram menos partograma preenchido (RP 0,88; IC 95% 0,80-0,95). Comparadas às brancas, as pretas ficaram menos em litotomia (RP 0,93; IC95% 0,89-0,98), realizaram menos episiotomia (RP 0,81; IC95% 0,68-0,96) e tiveram menos dor na sutura da episiotomia (RP 0,66; IC95% 0,51-0,87), sugerindo que boas práticas estariam sendo mais realizadas nas pretas. Entretanto, pelo modelo intervencionista de assistência, ainda adotado por muitos profissionais, essas práticas são de rotina e a menor realização delas nas pretas seria melhor interpretada como evidência de discriminação racial a essas mulheres. Para outros desfechos, o efeito da raça/cor desapareceu após o ajuste para mediadores, sugerindo atenuação ou desaparecimento do efeito da cor da pele em algumas práticas/intervenções na assistência ao parto e nascimento.

Details

Title
Racial inequality in obstetric good practices and interventions in labor and birth care in Rede Cegonha
Author
Maria Teresa Seabra Soares deAlves Britto e; Deysianne Costa dasChagas; Alcione Miranda dosSantos; Ferreira Simoes, Vanda Maria; Barbara Vasques daSilva Ayres; dosSantos, Gilmara Lucia; Moura daSilva, Antonio Augusto
Publication year
2021
Publication date
Mar 2021
Publisher
Associação Brasileira de Saúde Coletiva
ISSN
14138123
e-ISSN
16784561
Source type
Scholarly Journal
Language of publication
English
ProQuest document ID
2508813409
Copyright
Copyright © 2021. This work is licensed under https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.en (the “License”). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License.