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Abstract
Este trabalho caracterizou uma amostra de serpentinito in natura e após calcinação em forno mufla a 1200ºC. Foram utilizadas as técnicas analíticas: análise química, difratometria de raios-X (DRX), microestruturas por MEV e EDS. A DRX confirmou os minerais filossilicatos, lizardita e talco, como os principais constituintes desta amostra, e a magnetita em menor quantidade. Foi feita termogravimetria (TG e DTG) até 1450ºC e os resultados mostraram uma perda de massa total de 12,15%, além de dois picos: da lizardita a 645ºC e do talco a 729ºC. Para analisar as fases ricas em ferro, utilizou-se a espectroscopia Mössbauer, com espectros registrados à temperatura ambiente. Além disso, a amostra calcinada foi também analisada na temperatura muito baixa de 25K. Estes resultados completaram a composição de fases, com a diminuição da quantidade de magnetita e a presença significativa de magnesioferrita. As fases dominantes foram forsterita e enstatita, ambas contendo ferro na composição. Pela análise microestrutural, observou-se a mudança morfológica das partículas, com diminuição expressiva das fibras finas, para formas mais arredondadas de bastonetes indicando o início do processo de sinterização.