Percepciones del profesorado chileno de educación física hacia la perspectiva de género (Perceptions of physical education teachers towards the gender perspective)

Abstract

Chile is in a process of changes at the level of educational policies in gender perspective, since it is a demand clamored by the educational community, as evidenced in the so-called feminist May 2018. Part of those changes include teachers, recognized as key factors if we want to advance in building an equitable and inclusive system. In this context, the present study aimed to identify the perceptions of Chilean physical education teachers in relation to gender. This was done through a qualitative methodology, with a case study design, using a semi-structured interview as an instrument. After the analysis, it was possible to identify the teachers' sensitivity to the subject, and at the same time their lack of theoretical knowledge on the subject. In addition, aspects that replicate gender stereotypes were found in the educational planning, such as in the learning units, particularly in sports and dances. On the other hand, sexist language is considered discriminatory and violent. Regarding inclusive language, there is widespread awareness of linguistic androcentrism. Regarding the disposition of the teachers towards LGTBIQ+ students, it is favorable, exposing as limitations to the parents, the infrastructure and idiosyncrasy of the establishments for their inclusion. Therefore, it is necessary to institutionalize gender education policies and train teachers on the subject, to promote inclusive, equitable and fair educational spaces.

Alternate abstract:

Chile se encuentra en un proceso de cambios a nivel de políticas educativas en perspectiva de género, ya que es una demanda clamada por la comunidad educativa, como se evidenció en el denominado mayo feminista del 2018. Parte de aquellos cambios incluyen al profesorado, reconocidos como factores claves si se quiere avanzar en construir un sistema equitativo e inclusivo. En dicho contexto el presente estudio se propuso identificar las percepciones del profesorado de educación física chileno en relación con el género. Lo anterior se concretó a través de una metodología cualitativa, con un diseño de estudio de casos, utilizando como instrumento la entrevista semiestructurada. Tras el análisis se pudo identificar la sensibilidad del profesorado frente a la temática y, a su vez, el desconocimiento teórico sobre la materia. Además, se constató en la planificación educativa aspectos que replican estereotipos de género, como en las unidades de aprendizaje, particularmente en deportes y danzas. Por otro lado, el lenguaje sexista es considerado discriminatorio y violento. Respecto al lenguaje inclusivo hay una consciencia generalizada sobre el androcentrismo lingüístico. En cuanto a la disposición de las/os profesoras/es hacia estudiantes LGTBIQ+ es favorable, exponiendo como limitantes a las/os apoderadas/os, la infraestructura e idiosincrasia de los establecimientos para su inclusión. Por tanto, se requiere institucionalizar las políticas educativas de género y formar a las/os docentes en la temática, a fin de favorecer espacios educativos inclusivos, equitativos y justos.

Alternate abstract:

O Chile está em um processo de mudanças no nível das políticas educacionais em uma perspectiva de gênero, pois é uma demanda reivindicada pela comunidade educacional, como evidenciado no chamado maio feminista de 2018. Parte dessas mudanças inclui professores, reconhecidos como fatores-chave se quisermos avançar na construção de um sistema equitativo e inclusivo. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar as percepções de professores de educação física chilenos em relação ao gênero. Isso foi alcançado por meio de uma metodologia qualitativa, com desenho de estudo de caso, utilizando como instrumento a entrevista semiestruturada. Após a análise, foi possível identificar a sensibilidade do corpo docente em relação ao assunto e, por sua vez, o desconhecimento teórico sobre o assunto. Além disso, foram encontrados aspectos que replicam estereótipos de gênero no planejamento educacional, como nas unidades de ensino, principalmente no esporte e na dança. Por outro lado, a linguagem sexista é considerada discriminatória e violenta. Em relação à linguagem inclusiva, há uma consciência geral do androcentrismo linguístico. Quanto à disposição dos professores para com os alunos LGTBIQ+, é favorável, expondo a infraestrutura e idiossincrasias dos estabelecimentos para sua inclusão como limitações aos pais. Portanto, é necessário institucionalizar as políticas educacionais de gênero e formar professores sobre o tema, a fim de favorecer espaços educacionais inclusivos, equânimes e justos.