Percepción del clima ergonómico de la empresa y la presencia de molestias musculoesqueléticas en trabajadores

Abstract

Objetivo: Estimar la relación entre la percepción del clima ergonómico de la empresa y la presencia de molestias musculoesqueléticas en trabajadores de tres ciudades colombianas. Metodología: Estudio de corte en 1339 trabajadores de empresas de diversos sectores económicos, ubicadas en Barranquilla, Bogotá y Cúcuta. El estudio se realizó desde septiembre hasta diciembre de 2021. Se aplicaron el Cuestionario Evaluación del Clima Ergonómico y el Cuestionario Nórdico Musculoesquelético para la evaluación de molestias musculoesqueléticas. Resultados: La mayoría de las molestias fueron en el cuello (48,88 %). El 48,69 % de los trabajadores encuestados considera que su formación y conocimiento sobre bienestar y salud en el ámbito laboral es baja. La percepción de molestias musculoesqueléticas en el cuello fue mayor en los trabajadores con baja percepción del compromiso de la Gerencia con los indicadores empresariales [OR 1,77 (IC 95 %: 1,242,51)] y con el bienestar y la salud [OR 2,56 (IC 95 %: 1,753,75)]. La baja formación y conocimiento de los empleados sobre los indicadores empresariales se relacionó con mayores molestias en hombros [OR 1,8 (IC 95 %: 1,262,58)] y codos [OR 2,3 (IC 95 %: 1,383,62)], y sobre el bienestar y la salud, con molestias en zona alta de la espalda [OR 3,7 (IC 95 %: 2,605,25)], cadera, nalgas, muslos [OR 3,19 (IC 95 %: 2,194,66)] y rodillas [OR 4,42 (IC 95 %: 3,026,46)]. Conclusión: La presencia de molestias musculoesqueléticas está relacionada con la falta de compromiso de la empresa con la gestión de un ambiente saludable, la participación de los trabajadores en las actividades de seguridad y salud en el trabajo, el análisis de riesgos laborales y los procesos de formación de los trabajadores.

Alternate abstract:

Objective: To estimate the relationship between the perception of the ergonomic climate of the company and the presence of musculoskeletal discomfort in workers in three Colombian cities. Methodology: Survey of 1339 workers in companies of different economic sectors, located in Barranquilla, Bogota and Cucuta. The study was conducted from September to December 2021. The Ergonomic Climate Evaluation Questionnaire and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire for the evaluation of musculoskeletal discomfort were applied. Results: Most of the discomfort was in the neck (48.88 %). 48.69 % of the workers surveyed considered that their training and knowledge about wellness and health in the work environment was low. The perception of musculoskeletal discomfort in the neck was higher in workers with low perception of Management's commitment to business indicators [OR 1.77 (IC 95 %: 1.242.51)] and to wellbeing and health [OR 2.56 (IC 95 %: 1.753.75)]. Low employee training and knowledge of business indicators was related to greater discomfort in shoulders [OR 1.8 (IC 95 %: 1.262.58)] and elbows [OR 2.3 (IC 95 %: 1.383.62)], and on wellbeing and health, with discomfort in the upper back [OR 3.7 (IC 95 %: 2.605.25)], hips, buttocks, thighs [OR 3.19 (IC 95 %: 2.194.66)] and knees [OR 4.42 (IC 95 %: 3.026.46)]. Conclusion: The presence of musculoskeletal discomfort is related to the company's lack of commitment to the management of a healthy environment, the participation of workers in occupational health and safety activities, occupational risk analysis and worker training processes

Alternate abstract:

Objetivo: Estimar a relação entre a percepção do clima ergonômico da empresa e a presença de desconforto musculoesquelético em trabalhadores de três cidades colombianas. Metodologia: estudo amostral com 1339 trabalhadores de empresas de diferentes setores econômicos, localizadas em Barranquilla, Bogotá e Cúcuta. O estudo foi realizado de setembro a dezembro de 2021. Foram aplicados o Ergonomic Climate Evaluation Questionnaire e o Nordic Musculoskeletal Questionnaire para a avaliação do desconforto musculoesquelético. Resultados: a maioria das queixas foi no pescoço (48,88%). 48,69% dos trabalhadores pesquisados consideraram que sua educação e conhecimento sobre bemestar e saúde no trabalho eram baixos. A percepção de desconforto musculoesquelético no pescoço foi maior nos funcionários com baixa percepção do compromisso da gerência com os indicadores de negócios [ou 1,77 (ic 95%: 1,242,51)] e com a saúde e o bemestar [ou 2,56 (ic 95%: 1,753,75)]. O baixo nível de treinamento e conhecimento dos funcionários sobre indicadores de negócios foi associado a um maior desconforto nos ombros [ou 1,8 (IC 95 %: 1,262,58)] e cotovelos [ou 2,3 (IC 95 %: 1,383,62)], e em bemestar e saúde, com desconforto na parte superior das costas [ou 3,7 (IC 95%: 2,605,25)], quadris, nádegas, coxas [ou 3,19 (IC 95%: 2,194,66)] e joelhos [ou 4,42 (IC 95%: 3,026,46)]. Conclusão: A presença de desconforto musculoesquelético está relacionada à falta de comprometimento da empresa com a gestão de um ambiente saudável, à participação dos trabalhadores nas atividades de saúde e segurança ocupacional, à análise de riscos ocupacionais e aos processos de treinamento dos trabalhadores.