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Abstract
Pretende-se neste artigo analisar como o tema da autotransformação do indivíduo se apresenta como um desafio educativo a partir da obra Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche. Para tanto, analisaremos como tal obra se apresenta do ponto de vista estilístico em torno das vivências próprias do seu personagem vindo, assim, a constituir-se como um “poema didático”, cujo ensinamento central será a valorização da capacidade criativa associada à metáfora da criança, aquela que abre caminho para a principal tarefa da educação: contribuir para que cada indivíduo torne-se aquilo que é. Zaratustra é tanto aquele que encarna quanto aquele que convoca para essa tarefa, assumida como um esforço de auto-trans-formação.