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Abstract
Este artigo tem como objetivo analisar as novas formas de mal-estar que surgem na contemporaneidade, bem como pensar o papel atualmente exercido pelas empresas na constituição das subjetividades. Utilizamos como eixo teórico principal as contribuições da filosofia e da psicologia existencial, articulando-as aos estudos da psicossociologia. As nossas conclusões são no sentido de que a tematização da nossa condição existencial de sermos-para-a-morte coloca em questão o projeto de um sujeito sem limites e onipotente, que impera nos modos de subjetivação dominantes da sociedade capitalista. Ao mesmo tempo, nos permite uma apropriação mais ampla da nossa existência, abrindo um espaço para a experiência da autenticidade.