RESUMO: A intensa seleção genética das linhagens de frangos de corte, pela ne- cessidade econômica de abater aves em menor tempo de vida, com rápido ganho de peso, tem causado comportamentos fisiológicos anormais, com danos ao tecido muscular das aves como, por exemplo, a Miopatia Peitoral Profunda. Esta é uma doença isquêmica, que ocorre em frangos de corte, podendo levar à degeneração, necrose e fibrose do músculo peitoral profundo (supracoracóideo). A incidência em frangos e em galinhas matrizes tem importância considerável, principalmente porque a sua observação somente é possível após a desossa com a separação dos músculos peitorais dos ossos. Comumente é confundida como sendo um hematoma ocorrido durante o manejo e o transporte e é de difícil solução. Por estas razões é considerado um problema sério de qualidade em linhas de abate, podendo muitas vezes trazer danos financeiros aos abatedouros. Este trabalho tem como objetivo descrever os aspectos da miopatia peitoral profunda em frangos de corte, a fim de facilitar o diagnóstico da enfermidade pelo Serviço de Inspeção.
PALAVRAS-CHAVE: Frango de Corte; Qualidade de abate; Seleção Genética; Síndro- me do Músculo Verde.
DEEP PECTORAL MYOPATHY AS CAUSA MORTIS IN POULTRY ABATTOIR
ABSTRACT: Intense genetic selection of broilers strains due to the economical requirements for finishing in the less time possible and with the fastest weight gain has caused abnormal physiological behaviors such as damage in muscle tissues comprising deep pectoral myopathy. The latter is an ischemic disease in broilers which leads towards degeneration, necrosis and fibrosis of the deep pectoral muscle (supracoracoideus). Incidence in chickens and hens is highly relevant especially because its detection is only possible after deboning, through the separation of the breast muscles from the bones. It is often confused with a hematoma during management and transportation, with difficult solution. It is actually a serious quality issue in abattoirs and may be a great liability. Current analysis describes aspects of deep pectoral myopathy in broilers to facilitate diagnosis by the Inspection Services.
KEY WORDS: Broilers; Finishing Quality; Genetic Selection; Green Muscle Syn- drome.
INTRODUÇÃO
A moderna avicultura brasileira, como hoje a conhecemos, começou a ser desenvolvida no início da segunda metade do século passado. Até então, a atividade constituía da mera pecuária de subsistência; mesmo quando surgiram os primeiros criatórios organizados, nas décadas de 1930 e 1940, eram de capacidade extrema- mente restrita e de baixíssima produtividade (OLIVO, 2006).
Nas últimas três décadas, a avicultura brasileira tem apresentado altos ín- dices de crescimento. Seu bem principal, o frango, conquistou os mais exigentes mercados. O País se tornou o terceiro produtor mundial e líder em exportação. Em 2010, a carne nacional chega a 142 países. Outras aves, como peru e avestruz, tam- bém têm se destacado nos últimos anos, contribuindo para diversificar a pauta de exportação do agronegócio brasileiro (BRASIL, 2011).
A avicultura brasileira é uma das mais avançadas do mundo, isso graças aos avanços tecnológicos e nutricionais atualmente empregados nas granjas, associados a um melhoramento genético que encurtou, sobremaneira, o tempo de abate do frango de corte moderno (MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2002). Na década de 1960, para atingir o peso corporal vivo de 1.600g, um frango demorava 56 dias e apresen- tava conversão alimentar de 2,25, enquanto que, em 2002, esses valores foram de 2.300g, 42 dias e 1,83, respectivamente (MENDES; NÄÄS; MACARI, 2004).
Fatores como qualidade, sanidade e preço contribuíram para aperfeiçoar a produtividade no setor. O Brasil buscou modernização e empregou instrumentos como o manejo adequado do aviário, sanidade, alimentação balanceada, melhora- mento genético e produção integrada. A parceria entre indústria e avicultores tam- bém contribuiu para a excelência técnica em todas as etapas da cadeia produtiva, resultando em reduzidos custos de transação e na qualidade, que atende às deman- das de todo o mundo (BRASIL, 2011).
A evolução na produção de carne de aves oportunizou uma grande diver- sificação de produtos, com maior elaboração de itens de conveniência, praticidade e valor agregado, em detrimento da comercialização de carcaças inteiras. Os mús - culos da região do peito das aves apresentam grande valor comercial e dentre os produtos atualmente oferecidos, o filezinho de peito tem grande aceitação entre os consumidores. Entretanto, a intensa seleção genética das linhagens, pela necessida- de econômica de abater aves em menor tempo de vida com rápido ganho de peso, tem causado comportamentos fisiológicos anormais, com danos ao tecido muscular, como a Miopatia Peitoral Profunda (MPP) (PEREIRA et al., 2005).
O problema foi primeiramente reconhecido em criações de perus no Ore- gon (EUA) em fêmeas com mais de 10 meses de idade, sendo também relatada em criação de matrizes e frango de corte ( JONES; RANDALL; MILLS, 1978).
A doença do frango verde chamada de MPP é causada pela falta de oxige- nação muscular atingindo a parte nobre do peito de frangos e perus, e pode levar à degeneração, fibrose e necrose do filezinho (músculo supracoracóideo), também chamado de sasami. As partes afetadas podem apresentar coloração variando de amarelo-claro, verde até verde-azulada, e possuírem um aspecto seco e fibrinoso (FRANCO; ATUI; RODRIGUES, 2005).
A MPP é frequentemente observada em matadouros, porém é comumente confundida pelos inspetores como sendo um hematoma decorrente do manejo e transporte inadequado (BERTO FILHO; OLIVO, 2004).
Em frangos de corte, dificilmente o processo de degeneração atinge o filé (músculo Pectoralis major); mas como o problema é agravado com a idade da ave, é possível que em galinhas matrizes o peito seja atingido. Clinicamente esta doença causa pouco problema, sendo que o maior prejuízo está relacionado com a conde- nação e o descarte da carcaça ou da peça durante o abate (MERCK, 1991).
A MPP é considerada um grave problema de qualidade em linhas de abate de aves. Por seu aspecto macroscópico, é facilmente confundido com hematomas decorrentes da apanha e transporte pré-abate,fazendo-se necessário o diagnóstico preciso da patologia, o que implica em modificações no manejo, nutrição e genética das aves. Por outro lado, ao constatar-se que a lesão macroscópica trata-se na verda- de de uma tecnopatia e não de MPP, é possível avaliar e adequar o manejo pré-abate, minimizando os prejuízos decorrentes deste tipo de descarte (PEREIRA et al., 2005).
Nesta revisão fez-se um levantamento dos elementos relacionados com a MPP em carne de frango de corte e aves para o descarte.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 AVICULTURA BRASILEIRA
A Avicultura no Brasil é uma das áreas de maior desenvolvimento nas ulti- mas décadas e seu progresso não se ateve apenas por números de frangos abatidos ou no número de ovos produzidos, mas sim no caráter social da produção avícola, isto é, proteína de baixo custo (MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2002).
Há três razões para a elevação na demanda de carne de frango: a) é uma carne mais saudável que a carne vermelha, pois é de mais fácil digestão e possui me- nos gordura; b) é mais barata e c) apresenta maior conveniência de preparo à oferta de cortes prontos especiais, temperados, defumados e outros, induzindo a dona de casa a optar por esse produto na alimentação (BLEIL, 1998).
O frango de corte possui carne de coloração branca, fornecendo os nutrien - tes necessários para dietas equilibradas: proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. A composição dessa carne varia de acordo com a raça, a nutrição da ave, a idade e as condições higiênicas dos animais (VENTURINI; SARCINELLI; SILVA, 2007).
Basicamente, a qualidade da carne pode ser percebida por seus atributos sensoriais (cor, textura, suculência, sabor, odor, maciez), tecnológicos ( pH, capaci- dade de retenção de água), nutricionais (quantidade de gordura, perfil dos ácidos graxos, grau de oxidação, porcentagem de proteínas, vitaminas e minerais), sanitá- rios (ausência de agentes contagiosos como salmonelose), ausências de resíduos químicos e físicos (antibióticos, hormônios, dioxina ou outras substâncias conta- minantes), éticos (bem-estar do homem e do animal) e preservação ambiental (se o modo de produção não afeta a sustentabilidade do sistema ou provoca poluição ambiental). As exigências pela qualidade da carne estão cada vez maiores tanto no mercado internacional como no nacional (BRIDI, 2004).
2.2 MELHORAMENTO GENÉTICO
A tecnologia de produtos elaborados de aves evoluiu de maneira bastante rápida, aumentando, com isso, a preocupação com a qualidade das suas matérias- -primas. Até o início da última década, a indústria avícola preocupava-se somente com a qualidade estética das carcaças e cortes (OLIVO, 2004).
No entanto, nos últimos anos, os avanços tecnológicos mudaram esta situ- ação. Tornou-se necessária a preocupação em relação à qualidade funcional das ma- térias-primas, como forma de evitar perdas econômicas e garantir a qualidade final desejada, visando sempre à satisfação dos consumidores (OLIVO, 2004).
2.3 MIOPATIA PEITORAL PROFUNDA
A MPP é um problema encontrado nos frangos de corte modernos. A Do - ença do Músculo Verde (ou Doença de Oregon) é o nome comum dado a essa do- ença muscular degenerativa conhecida como MPP. Esta condição se caracteriza pela necrose e atrofia do filezinho (ou seja, os supracoracóides ou músculos peitorais menores). As lesões podem afetar ambos os filezinhos e variam na cor, indo de uma aparência hemorrágica rosada até uma descoloração cinza-esverdeada (BILGILIE; HESS, 2008).
A MPP, também chamada de doença do músculo verde, é uma enfermidade poligênica (HARPER; HELFER; DICKINSON, 1983), caracterizada pela necrose do músculo supracoracóideo de frangos de corte e perus comerciais ( WIGHT; SILLER, 1980).
Segundo Bilgilie e Hess (2008), a condição surge quando as fibras do mús- culo se tornam deficientes em oxigênio e está associada com o repentino e exces- sivo movimento das asas. O desenvolvimento da doença pode ser dividido em três categorias. A Categoria 1 é a lesão inflamatória aguda na qual o músculo peitoral profundo apresenta hemorragia difusa (Figura 1). A Categoria 2 descreve o estágio no qual a lesão no filé interno fica bem definida e às vezes circundada por um halo hemorrágico evidente (Figura 2). A Categoria 3 caracteriza a degeneração progres- siva com o aspecto esverdeado do tecido muscular danificado (Figura 3). Embora a incidência da MPP aumente nos frangos pesados, esta pode ocorrer em qualquer idade ou peso e depende do manejo e do sistema de criação utilizado.
O aumento da massa muscular, associado às condições sedentárias das aves e/ou a prolongada e direta pressão aos músculos, levam a uma significante diminui- ção do gradiente de pressão arteriovenosa e a consequente diminuição do fluxo san- guíneo capilar. Isto compromete o fornecimento de nutrientes, bem como a limpeza dos metabólicos produzidos pelas fibras musculares tais como o dióxido de carbono e o lactato. A falta de limpeza destes metabólicos induz distúrbios iônicos, como a regulação do cálcio necessário à contração muscular. Em consequência, surgem miopatias e necroses (SOSNICK, 1993).
Segundo Crespo e Shivaprasad (2003), as lesões macroscópicas podem ser uni ou bilaterais. Nas lesões agudas, todo músculo peitoral profundo está amole- cido, pálido e edematoso com extensas áreas de necrose. A fáscia está opaca com edema entre os músculos profundos e superficiais. Em lesões subagudas, o edema desaparece, e o músculo necrótico torna-se mais proeminente e seco com áreas esverdeadas. Nas lesões crônicas, o músculo está atrofiado e uniformemente verde, seco, friável e envolvido por uma cápsula fribrosa, podendo tornar-se uma cicatriz. O músculo posterior ao músculo necrosado torna-se atrofiado, pálido e algumas vezes fibrosado. O esterno adjacente ao músculo necrosado está rugoso e irregular.
Estes mesmos autores relatam ainda que quando examinadas microscopica- mente, as fibras musculares necróticas estão degeneradas e uniformemente eosino- fílicas com necrose. Os núcleos estão ausentes ou picnóticos. Os vasos sanguíneos no interior do tecido necrótico contêm somente núcleos de eritrócitos lisados. Ao redor deste tecido necrótico, há reação inflamatória com heterófilos, macrófagos e células gigantes; em casos crônicos pode-se encontrar uma cápsula fibrosa. No mús- culo adjacente ao tecido necrosado as fibras podem estar atrofiadas ou substituídas por gordura. As lesões vasculares encontradas no músculo necrosado consistem em trombose, proliferação da túnica íntima e formação de aneurisma.
2.3.1 Relação entre MMP e os Músculos do Peito do Frango
Bilgilie e Hess (2008) afirmam que os músculos peitorais representam pra- ticamente um quarto do peso vivo total de frangos de corte modernos. A criação de frangos de corte para pesos de mercados maiores pode aumentar a probabilidade de ocorrência da MPP. Esta incidência depende do manejo e dos sistemas zootécnicos e não simplesmente do peso corporal, sendo que as aves de qualquer idade ou peso podem ser afetadas.
A MPP está associada com o movimento excessivo das asas, o elevado peso ao abate, o gênero, podendo apresentar maior incidência nos machos, maior rendi- mento de peito e elevada taxa de crescimento (BILGILIE; HESS, 2008).
2.3.2 Perdas na Indústria
Segundo Vieira et al. (2006) a existência do processo granulomatoso pode estar associado à contaminação bacteriana da lesão, podendo pôr em risco a saúde do consumidor, por serem potenciais causadores de enfermidades transmissíveis por alimentos (ETA). Assim, a possibilidade da associação com contaminação bacte- riana necessita de estudos mais abrangentes, a fim de identificar a importância desta miopatia como transmissora de agentes etiológicos causadores de enfermidades. Outro fator importante está ligado às técnicas de inspeção de aves do Brasil, base- ada na Portaria no 210, de 10 de novembro de 1998, que determina que o músculo supracoracóideo seja exposto apenas quando a carcaça requiser avaliação mais deta- lhada no Departamento de Inspeção Final ou na sala de desossa, possibilitando que algumas lesões passem despercebidas quando as aves são vendidas inteiras (BRASIL, 1998). Outrossim, tal ocorrência acarretará em prejuízos para o consumidor, visto que a lesão será identificada após o manuseio do produto. Para a indústria, as perdas estão relacionadas com a condenação do filezinho ou de carcaças inteiras, além da inutilização destas para a produção de carne mecanicamente separada.
Segundo Berto Filho e Olivo (2004), a suplementação dietética de vitamina E e Selênio (Se) não reduziu a taxa de ocorrência da doença nos lotes pesquisados. No entanto, vale a pena salientar que o lote das aves examinadas neste trabalho, apresentou em fases iniciais lesões compatíveis com encefalomalácia nutricional.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A tecnologia de produtos elaborados de aves evoluiu de maneira bastante rápida, aumentando, com isso, a preocupação com a qualidade das suas matérias- -primas. A Miopatia Peitoral Profunda é considerada um grave problema em linhas de abate de aves, pois acarretará prejuízos para o consumidor, visto que as lesões só serão identificadas após o manuseio do produto, sendo confundido com hema- tomas ocorrido durante o manejo e o transporte das aves. Por estas razões a MPP é considerado um problema sério de qualidade em linhas de abate.
É possível avaliar e adequar o manejo pré-abate, dentre eles melhorar o manuseio dos lotes para diminuírem as atividades das asas, minimizando assim, os prejuízos decorrentes deste tipo de descarte e com isso, melhorando as perdas den- tro das indústrias.
A chave para evitar a MPP está relacionada ao manejo preventivo. O controle da incidência da MPP está atrelado à identificação e eliminação de certos fatores no manejo do lote que contribuem para o desenvolvimento desse quadro.
REFERÊNCIAS
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Recebido em: 16 de fevereiro de 2012
Aceito em: 09 de novembro de 2012
Eliane Cuaglio Paschoal*
José Maurício Gonçalves dos Santos**
* Médica Veterinária; Discente do Curso de Pós-Graduação da UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá, Maringá, PR;E-mail: ely_ [email protected]
** Médico Veterinário; Doutor; Docente do curso de Medicina Veterinária da UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá, Maringá, PR; E-mail: [email protected]
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Copyright Centro Universitário de Maringá - Unicesumar, Núcleo de Editoração e Pesquisa May-Aug 2013
Abstract
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